Pular para o conteúdo principal

EM MINAS GERAIS QUEIJO PREMIADO TEM FILA DE ESPERA

Clientes esperam de 7 dias a 6 meses por exemplares da Queijo d’Alagoa-MG
Queijos premiados

Não podia ser outro lugar. Na pacata cidadezinha do interior de Minas Gerais chamada Alagoa, onde o tempo parece passar um cadinho mais sereno e devagar, existe fila de espera para os exemplares artesanais da Queijo d’Alagoa-MG.

O motivo da fila? Muitos prêmios coroam a empresa mineira que é pioneira no Brasil na venda de queijo pela internet.

PRÊMIOS, MUITOS PRÊMIOS: A Queijo d’Alagoa-MG nasceu em novembro de 2009 para ajudar um produtor de queijo, Sô Batistinha, a escoar sua produção. O negócio cresceu e hoje contribui com o desenvolvimento local, atrai turistas para o município e ajuda a manter aberta a única agência dos Correios na cidade.

O primeiro prêmio veio em 2013 em Belo Horizonte. A Queijo d’Alagoa-MG recebeu o Troféu Modesto Araújo, Prêmio de Empreendedorismo e Inovação da Fundação Dom Cabral e Diário do Comércio. No ano seguinte, também na capital mineira, a loja virtual de queijos recebeu o Prêmio MG Turismo no Ouro Minas Palace Hotel. Ainda em 2014 a Queijo d’Alagoa-MG venceu o Concurso O Melhor Queijo de Alagoa. Em 2015 e 2016 vieram as medalhas do Prêmio Queijos Brasil. O ano 2017 foi um divisor de águas: Medalha de Bronze no Mondial du Fromage em Tours, na França. Ainda em 2017 o Troféu Super Ouro no III Prêmio Queijos Brasil em São Paulo. Em 2018 a Queijo d’Alagoa-MG recebeu o Prêmio Melhores do Ano da Revista Prazeres da Mesa, duas Medalhas de Ouro, uma de Prata e uma de Bronze no IV Prêmio Queijos Brasil. Recentemente, em 2019, Medalha de Prata no Mondial du Fromage na França e Medalha de Prata no concurso municipal com o Queijo Alagoa Pequena. O queijo do Sô Batistinha também ganhou Medalha de Bronze neste concurso.

Os certificados dos prêmios lotam a parede da loja física, que está precisando de mais espaço, e aumenta a demanda pelos queijos, que cada vez estão tornando-se mais disputados. “O queijo é delicioso! Vai faltar espaço na embalagem pra tanta medalha!” brinca a internauta Jaque Miyamoto, de São Paulo.

ARTESANAL NÃO É INDUSTRIAL: Além dos prêmios, outro fator que justifica a geração da fila de espera é o volume da produção. O queijo artesanal é feito em pequena escala, diferente do industrial que é feito em grande escala. “O queijo do Sô Batistinha é um queijo feito em micro lotes:, são apenas 07 peças por dia!” exemplifica Osvaldo Filho, fundador da Queijo d’Alagoa-MG, justificando que não tem outro caminho a não ser o da paciência.


E haja paciência para quem deseja o Queijo do Coronel, peças grandes maturadas com azeite por mais de 100 dias a 06 meses, eleito um dos 5 Melhores Queijos do Brasil pela Revista O Globo, Medalha de Ouro no IV Prêmio Queijos Brasil. “Temos clientes esperando há 6 meses por exemplares do Queijo do Coronel. A gente tem que ter paciência para maturar os queijos e o cliente tem que ter paciência para esperar o processo de maturação. A espera é compensada com um sabor intenso, picante e persistente na boca” brinca Osvaldo.

“Coloca meu nome na fila de espera” pediu Suzana Tamanaha, uma das integrantes da comitiva coordenada por Rusty Marcellini enquanto faziam a Rota do Queijo e do Azeite no feriado de Corpus Christi em Alagoa.

Outro queijo com fila de espera é o Queijo Faixa Dourada, ele recebeu o troféu Super Ouro, além da Medalha de Ouro, no III Prêmio Queijos Brasil. É maturado com azeite de Alagoa – eleito o melhor azeite do hemisfério sul na Expo Oliva, diga-se de passagem – de 30 a 40 dias. “Esperei 30 dias para receber o queijo, mas foi gratificante: o queijo é maravilhoso! O sabor do queijo compensou cada segundo de espera. Agora estou na fila por mais quatro exemplares” confessa Rodrigo Pistoresi de Nova Esperança/PR.

Quem tem pressa come queijo fresco. Esta constatação transformou-se numa das frases queijísticas da Queijo d’Alagoa-MG. Tendo paciência é possível apreciar os queijos maturados.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RECURSOS DE ACORDO FIRMADO ENTRE MP E A GERDAU IRÃO GARANTIR RESTAURAÇÃO DA ROTUNDA

Em cumprimento a Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Gerdau realizou a transferência de R$ 2.948.500,00 para a restauração da rotunda ferroviária de Ribeirão Vermelho, importante patrimônio histórico tombado pelo Estado. A iniciativa, projeto "Preservar para conhecer, conhecer para preservar - narrar, restaurar e recriar a Rotunda Ferroviária de Ribeirão Vermelho", visa à restauração da rotunda ferroviária e a promoção de atividades de engajamento comunitário e educação patrimonial em Ribeirão Vermelho. Será executada pela Associação Arquitetas Sem Fronteiras (ASF Brasil), e as obras começam em 15 de setembro, com previsão de conclusão em 14 meses. Patrimônio centenário A rotunda ferroviária é uma edificação circular de 75 metros de diâmetro, construída entre 1895 e 1897. Com materiais nobres importados da Escócia e da França, serviu como principal instalação de manutenção da Estrada Férrea Oeste de Minas, e continu...

PREFEITOS DO SUL DE MINAS ASSINAM ACORDO INÉDITO PARA CRIAÇÃO DE SISTEMA REGIONAL DE INOVAÇÃO

Encontro promovido pelo Sebrae Minas e Governo do Estado reúne seis municípios e cerca de 150 lideranças regionais para formalizar a cooperação intermunicipal e instituir comitê integrado de inovação Com o apoio do Sebrae Minas e do Governo do Estado, os prefeitos de Varginha, Lavras, Itajubá, Santa Rita do Sapucaí, Poços de Caldas e Pouso Alegre assinam, no dia 4 de setembro, em Pouso Alegre, o acordo de cooperação intermunicipal para a criação do Sistema Regional de Inovação (SRI) do Sul de Minas. Inédita no estado, a iniciativa inaugura uma agenda conjunta entre os municípios para o fomento à inovação e o fortalecimento do desenvolvimento econômico sustentável na região. O SRI é resultado de uma articulação iniciada em 2024 pelo Sebrae Minas e pelo Governo do Estado, com o propósito de integrar representantes do poder público, setor privado, instituições de Ensino Superior e sociedade civil. Além da assinatura do acordo, o encontro marcará a constituição do primeiro comitê govername...

REGIÃO SUL DE MINAS REGISTROU 14.315 ADMISSÕES EM JULHO, SEGUNDO DADOS DO CAGED

No período, Brasil registrou 2,2 milhões de admissões, sendo 82,6 mil contratações temporárias A região do Sul de Minas registrou 14.315 admissões no mês de julho, de acordo com os dados divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número de demissões foi de 14.794 no período. Do total de contratados, 56,02% eram homens e 43,98% eram mulheres. Sobre a escolaridade, os dados mostram que 66,34% dos admitidos tinham ensino médio completo, 8,77% ensino médio incompleto e 7,64% superior completo Em relação à faixa etária, o Caged aponta que 27,75% do total de pessoas tinham idades entre 18 e 24 anos, 24,41% entre 30 e 39 anos e 17,32% entre 40 e 49 anos. No período, o setor que mais contratou na região foi Serviços (41,01%), seguido pelo Comércio (26,81%) e Indústria (20,82%). Em todo o Brasil, foram 2.251.440 admissões, 2.121.665 desligamentos e saldo positivo de 129.775 empregos formais. O setor que mais contrato...