
Em 1927, sua então noiva Judith Lima, por ser a primeira mulher a dirigir um automóvel na cidade, foi convidada a conduzir, da avenida Arthur Bernardes até a rua Joaquim Teófilo, o governador de Minas Gerais, Antônio Carlos, que veio à cidade inaugurar a Estação Ferroviária. Casou-se com senhorita Judith, em 19 de maio de 1928 e, dessa união, nasceram dez filhos: Eneida, Marilda, Doris, Rosalys, Judith, Moacyr, Estela, Márcio, Rosely e Denise, 28 netos, 48 bisnetos e três tataranetos.
Em 08 de março de 1993, faleceu aos 87 anos de idade sua esposa, devido à falência múltipla dos órgãos. Comemorando seu aniversário de 100 anos de idade, recebeu, no dia 14 de fevereiro de 2005 na Câmara Municipal de Machado, o título de “Cidadão Machadense”, sendo homenageado pela Escola Estadual Dom Pedro I e familiares.
Moacyr diz que muita coisa mudou desde os tempos de sua mocidade. “Na época em que me mudei só havia casarões na cidade. Não existia asfalto, a Praça Antônio Carlos era um pasto e no centro havia um chafariz onde as mulheres iam buscar água. Além disso, era mais fácil criar os filhos, todos eram unidos, não existia tanta violência como hoje”. Aos 103 anos de idade Moacyr se sente bem disposto, com muita saúde e muita história para contar. “A saúde de meu pai está melhor do que a nossa”, diz a filha Rosalys.
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