Treze detentos do presídio de Oliveira, no Sul de Minas, trabalham há cinco meses na fabricação de blocos e bloquetes. A produção, que gira em torno de 700 unidades por dia, é destinada ao calçamento de ruas e avenidas da cidade. O trabalho é fruto de uma parceria firmada entre a direção da unidade prisional e a prefeitura, em agosto de 2011. Segundo o diretor de segurança da unidade, Luciano André da Silva, essa é a primeira parceria firmada pelo presídio de Oliveira, no Centro-Oeste do Estado, que foi assumido em dezembro de 2010 pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
“O nosso objetivo é aumentar o número de presos trabalhando na fábrica. Além disso, pretendemos buscar novos parceiros para que possamos oferecer oportunidades como esta a outros detentos”, destacou. O galpão onde os presos trabalham tem cerca de 150 metros quadrados e foi construído também em parceria com o município. A estrutura, localizada no bairro Dom Bosco, foi erguida com a mão de obra dos próprios detentos.
No local, os presos trabalham oito horas por dia manipulando materiais, como cimento e areia, e operando betoneiras e mesas vibratórias. Além da remição de pena - a cada três dias trabalhados, um a menos no cumprimento da sentença, os presos recebem ¾ do salário mínimo. Além da fábrica de blocos, o artesanato é outra possibilidade de ressocialização oferecida a 24 sentenciados do presídio de Oliveira, que trabalham de forma autônoma dentro da unidade. Todo material produzido pelos detentos é encaminhado às famílias para a venda.
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