Plano de reestruturação anunciado pelo prefeito Agnaldo Perugini foca nos problemas de infraestrutura e vai tornar ainda mais exuberantes símbolos urbanos como a Avenida Doutor Lisboa e a via gastronômica Tuany Toledo. Os investimentos são de cerca de R$ 19 milhões
Pelas calçadas da Avenida Doutor Lisboa, em Pouso Alegre, no Sul de Minas, uma massa de pessoas formada por estudantes, trabalhadores, homens, mulheres, crianças e idosos se move num balé caótico. O movimento é o retrato acabado da efervescência social, econômica e cultural sem precedentes que envolve Pouso Alegre. Destino de investimentos bilionários, a cidade vive a interseção entre a vida bucólica do interior e o dinamismo do mundo das finanças e do consumo. É possível passar por essa transformação econômica arrasadora sem perder qualidade de vida? E ainda, como tirar proveito do crescimento para ampliar o bem-estar social da população?
Um amplo projeto de urbanismo gestado por cinco secretarias do município traz uma resposta afirmativa para ambas as perguntas. Sob a tutela da assessoria de Relações Públicas, Secretaria de Planejamento Urbano, Obras, Trânsito e assessoria de Governo está em fase final de elaboração um projeto ambicioso de revitalização da infraestrutura viária e arquitetônica da cidade. Vias como a Avenida Doutor Lisboa e a Tuany Toledo vão ganhar em charme e exuberância. As deficiências de drenagem de ruas como a João Beraldo e a Bom Jesus serão corrigidas. Pontos turísticos como o Cristo e o Centro de Convivência dos Idosos serão revitalizados. A previsão de investimentos é de cerca de R$ 19 milhões.
O projeto começou a ser discutido há pelo menos dois anos. Complexo, envolve fontes distintas de recurso e um diálogo profundo com diversos setores da sociedade. A revitalização arquitetônica da Avenida Doutor Lisboa, por exemplo, envolve quatro instituições. O debate em torno do projeto, vislumbrado pelo Sebare, surgiu de uma reunião entre a Associação do Comércio e Indústria (ACIPA), o Sindicato do Vale do Sapucaí (Sindivale), o Sebrae e a Prefeitura em 2012.
No caso da Doutor Lisboa, estão previstos a revitalização e padronização das calçadas, melhorias e incrementos na iluminação pública, recuperação e ampliação da capacidade do sistema de drenagem, combate à poluição visual, construção de um canteiro central móvel, espaços de conforto para os pedestres. “Estamos falando de uma ampla intervenção, que só é possível ser feita porque o projeto está sendo construído em parceria com o Sebrae, a Acipa e o Sindivale. Para sair do papel, o projeto precisa ainda do apoio incondicional dos comerciantes”, pontua o assessor de Relações Públicas da Prefeitura Wellington Oliveira.
Para o prefeito Agnaldo Perugini, o crescimento econômico deve ser encarado como uma oportunidade para que a cidade possa experimentar um novo estágio de desenvolvimento. “Estamos diante de um grande desafio, é verdade. Mas é também uma oportunidade imperdível para alcançarmos um nível de desenvolvimento urbano de primeiro mundo. Para isso, vamos direcionar investimentos para infraestrutura e para o embelezamento da cidade”, afirma.
Via Gastronômica
Avenida que guarda a entrada leste da cidade com charme e um dos cardápios mais famosos da região, a Tuany Toledo, que fará parte do roteiro turístico da cidade com o nome de Via Gastronômica, também passará por uma revitalização arquitetônica que tornará seu paisagismo insinuante e ambiente requintado ainda mais exuberantes. Para dar as boas vindas aos visitantes, um portal será colocado na via, além de peças artísticas. Para empreitada, serão convidados artistas locais.
Infraestrutura
Projetada para ser uma cidade menor. Pouso Alegre cresceu pelo menos três vezes mais do que seus primeiros projetistas esperavam. Hoje, com 132 mil habitantes, pólo industrial e comercial do Sul de Minas, a cidade sofre com uma infraestrutura estrangulada pelo grande fluxo de veículos, elevada taxa de expansão imobiliária, verticalização urbana e impermeabilização do solo. Resultado de décadas de ausência de planejamento urbano, a convergência desses fatores é a causa dos alagamentos que se abatem sobre algumas das principais ruas da região central e do congestionamento de veículos.
A solução para estes problemas não é simples, mas estão contempladas no plano de reestruturação urbana. O grande obstáculo, até o início deste ano, era conseguir uma fonte de recursos para cobrir os altos custos de intervenções em sistemas pluviais e pavimentação de vias. Foi quando entrou em ação o poder de articulação política do prefeito Agnaldo Perugini. O resultado de suas constantes viagens a Brasília entre o final de 2012 e o início de 2013 foi anunciado nesta quarta-feira (06) pela presidenta Dilma Rousseff. Pouso Alegre foi incluída na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal, o PAC II.
O município receberá R$ 17,6 milhões para recuperação de vias, pavimentação e ampliação de sistemas pluviais. Ruas cuja drenagem tem se mostrado deficiente como a João Beraldo, a Comendador José Garcia, a Bom Jesus e a Monsenhor Dutra passarão pela intervenção. “Essas vias precisam ter estendidas sua rede pluvial. Na prática, vamos aumentar sua capacidade de dar vazão às águas da chuva”, explica o secretário de Obras Wellington Serra.
Pelo menos sete bairros que ainda possuem vias sem calçamento também serão contemplados pelo plano de reestruturação. Bairros como o São Judas Tadeu, Monte Azul, que estão em processo de regularização fundiária, serão os mais beneficiados.
“O objetivo é unir crescimento econômico, desenvolvimento urbano, qualidade de vida e bem-estar social. Afinal, é a cidade ideal que queremos. Em nosso turno já obtivemos avanços animadores, agora se impõe a tarefa de conduzir todo nosso potencial econômico e urbano em favor das pessoas. É para elas que a cidade foi feita. É em função delas que ela deve funcionar”, acrescenta o prefeito Agnaldo Perugini.
Um amplo projeto de urbanismo gestado por cinco secretarias do município traz uma resposta afirmativa para ambas as perguntas. Sob a tutela da assessoria de Relações Públicas, Secretaria de Planejamento Urbano, Obras, Trânsito e assessoria de Governo está em fase final de elaboração um projeto ambicioso de revitalização da infraestrutura viária e arquitetônica da cidade. Vias como a Avenida Doutor Lisboa e a Tuany Toledo vão ganhar em charme e exuberância. As deficiências de drenagem de ruas como a João Beraldo e a Bom Jesus serão corrigidas. Pontos turísticos como o Cristo e o Centro de Convivência dos Idosos serão revitalizados. A previsão de investimentos é de cerca de R$ 19 milhões.
O projeto começou a ser discutido há pelo menos dois anos. Complexo, envolve fontes distintas de recurso e um diálogo profundo com diversos setores da sociedade. A revitalização arquitetônica da Avenida Doutor Lisboa, por exemplo, envolve quatro instituições. O debate em torno do projeto, vislumbrado pelo Sebare, surgiu de uma reunião entre a Associação do Comércio e Indústria (ACIPA), o Sindicato do Vale do Sapucaí (Sindivale), o Sebrae e a Prefeitura em 2012.
No caso da Doutor Lisboa, estão previstos a revitalização e padronização das calçadas, melhorias e incrementos na iluminação pública, recuperação e ampliação da capacidade do sistema de drenagem, combate à poluição visual, construção de um canteiro central móvel, espaços de conforto para os pedestres. “Estamos falando de uma ampla intervenção, que só é possível ser feita porque o projeto está sendo construído em parceria com o Sebrae, a Acipa e o Sindivale. Para sair do papel, o projeto precisa ainda do apoio incondicional dos comerciantes”, pontua o assessor de Relações Públicas da Prefeitura Wellington Oliveira.
Para o prefeito Agnaldo Perugini, o crescimento econômico deve ser encarado como uma oportunidade para que a cidade possa experimentar um novo estágio de desenvolvimento. “Estamos diante de um grande desafio, é verdade. Mas é também uma oportunidade imperdível para alcançarmos um nível de desenvolvimento urbano de primeiro mundo. Para isso, vamos direcionar investimentos para infraestrutura e para o embelezamento da cidade”, afirma.
Via Gastronômica
Avenida que guarda a entrada leste da cidade com charme e um dos cardápios mais famosos da região, a Tuany Toledo, que fará parte do roteiro turístico da cidade com o nome de Via Gastronômica, também passará por uma revitalização arquitetônica que tornará seu paisagismo insinuante e ambiente requintado ainda mais exuberantes. Para dar as boas vindas aos visitantes, um portal será colocado na via, além de peças artísticas. Para empreitada, serão convidados artistas locais.
Infraestrutura
Projetada para ser uma cidade menor. Pouso Alegre cresceu pelo menos três vezes mais do que seus primeiros projetistas esperavam. Hoje, com 132 mil habitantes, pólo industrial e comercial do Sul de Minas, a cidade sofre com uma infraestrutura estrangulada pelo grande fluxo de veículos, elevada taxa de expansão imobiliária, verticalização urbana e impermeabilização do solo. Resultado de décadas de ausência de planejamento urbano, a convergência desses fatores é a causa dos alagamentos que se abatem sobre algumas das principais ruas da região central e do congestionamento de veículos.
A solução para estes problemas não é simples, mas estão contempladas no plano de reestruturação urbana. O grande obstáculo, até o início deste ano, era conseguir uma fonte de recursos para cobrir os altos custos de intervenções em sistemas pluviais e pavimentação de vias. Foi quando entrou em ação o poder de articulação política do prefeito Agnaldo Perugini. O resultado de suas constantes viagens a Brasília entre o final de 2012 e o início de 2013 foi anunciado nesta quarta-feira (06) pela presidenta Dilma Rousseff. Pouso Alegre foi incluída na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal, o PAC II.
O município receberá R$ 17,6 milhões para recuperação de vias, pavimentação e ampliação de sistemas pluviais. Ruas cuja drenagem tem se mostrado deficiente como a João Beraldo, a Comendador José Garcia, a Bom Jesus e a Monsenhor Dutra passarão pela intervenção. “Essas vias precisam ter estendidas sua rede pluvial. Na prática, vamos aumentar sua capacidade de dar vazão às águas da chuva”, explica o secretário de Obras Wellington Serra.
Pelo menos sete bairros que ainda possuem vias sem calçamento também serão contemplados pelo plano de reestruturação. Bairros como o São Judas Tadeu, Monte Azul, que estão em processo de regularização fundiária, serão os mais beneficiados.
“O objetivo é unir crescimento econômico, desenvolvimento urbano, qualidade de vida e bem-estar social. Afinal, é a cidade ideal que queremos. Em nosso turno já obtivemos avanços animadores, agora se impõe a tarefa de conduzir todo nosso potencial econômico e urbano em favor das pessoas. É para elas que a cidade foi feita. É em função delas que ela deve funcionar”, acrescenta o prefeito Agnaldo Perugini.
Nenhum comentário:
Postar um comentário