As peças gigantes do Doce da Roça, de Poços de Caldas, são vendidas para empórios, padarias e supermercados de 20 estados |
O segmento de franchising faturou R$ 103,3 bilhões em 2012, que representa um aumento de 16% em relação ao último ano, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). De olho nesse mercado, que não para de crescer, quatro micro e pequenas empresas do Sul de Minas estão lançando as suas próprias franquias. Apoiados pelo projeto Minas Franquia, do Sebrae em Minas Gerais, os empreendimentos serão apresentados aos investidores no dia 6 de junho, às 19h, em Varginha.
As franquias são: Lanchonete Seu Mostarda (Itajubá), Kapeh Cosméticos (Três Pontas), Doce da Roça (Poços de Caldas) e Açaí Mania (Poços de Caldas). Elas integram um grupo de 11 empresas das cidades de Uberlândia, Belo Horizonte e agora do Sul de Minas que receberam apoio do projeto Minas Franquia. O objetivo do programa é estruturar melhor o setor no estado, disseminar e ampliar o acesso às informações e dar suporte aos empreendedores que desejam expandir seus negócios pelo sistema de franchising.
O projeto do Sebrae no estado orienta desde a gestão correta dos negócios até o processo de concessão da franquia. “É uma forma de expandir um negócio já testado por meio de recursos de terceiros. O ideal é que a empresa tenha, no mínimo, dois anos de existência e uma marca registrada e consolidada, mesmo que somente na região de origem”, explica a analista de Acesso à Mercados e Relações Internacionais do Sebrae em Minas Gerais, Alessandra Simões.
O empresário Gláucio Peron, dono da Doce da Roça, de Poços de Caldas, não teve dúvida ao perceber que o projeto poderia ajudar na expansão do seu negócio: a venda de doces gigantes. Em 2008, durante visita a uma feira em Nova York, Gláucio achou interessante os queijos gigantes expostos. De volta ao Brasil, resolveu adaptar o formato dos queijos aos doces produzidos por ele, e acabou descobrindo o diferencial do seu negócio. “Não tenho conhecimento de nenhuma outra fábrica que faz doces com esse tamanho”, garante o empresário.
Hoje, o Doce da Roça produz peças de 50 kg a 500 kg, com mais de 12 tipos de doces, entre eles abóbora com coco (o mais vendido), pingo de leite com amendoim, goiabada cascão, cocada com ameixa e uma novidade: a figada cascão light. “Estamos sempre procurando criar novidades para oferecer aos nossos clientes. Além disso, a matéria-prima de todos os doces feitos de fruta é comprada de produtores rurais da região, já que a cidade de Poços de Caldas é a cidade do Comércio Justo”, conta Gláucio.
Como são muito grandes, os doces são vendidos em pedaços. A produção chega a 20 toneladas por mês. As peças gigantes são vendidas para empórios, padarias e supermercados de 20 estados. “Lá fora, os doces mineiros são sucesso absoluto”, relata o empresário.
Experiência
Além da fábrica, Gláucio abriu uma loja para a venda no varejo. O estabelecimento é todo ambientado com objetos típicos e a decoração lembra uma casa do interior, com direito a fogão a lenha, no qual os turistas podem degustar, ainda quente, a raspa do tacho. Além disso, sons de animais e de viola dão a sensação de o cliente estar mesmo na roça. “Não queremos somente vender o doce. Queremos proporcionar uma experiência nova, como se o cliente estivesse na fazenda. Essa sensação faz com que ele volte novamente”, conta.
Agora, Gláucio quer replicar esse modelo de negócio transformando seu empreendimento em franquia. “Queremos expandir principalmente aproveitando os jogos esportivos que acontecerão no estado nos próximos anos e que irá atrair muitos turistas. O Sebrae nos ajudou a formatar essa ideia”, explica.
A franquia já está pronta para ser comercializada. Para obtê-la, os investidores deverão desembolsar R$ 250 mil. No pacote está incluído o direito de uso da marca do produto, layout da loja, treinamento e ainda o acompanhamento da gestão nos primeiros meses. “A franquia seria como uma loja de revenda dos doces produzidos pela nossa fábrica. Queremos primeiro atingir o interior paulista, depois as capitais e em seguida o interior de Minas”, explica.
Serviço:
Apresentação do Projeto Minas Franquia
6 de junho, às 19h
Teatro Mestrinho
Varginha/MG
Inscrições gratuitas: (35) 3690-5100
As franquias são: Lanchonete Seu Mostarda (Itajubá), Kapeh Cosméticos (Três Pontas), Doce da Roça (Poços de Caldas) e Açaí Mania (Poços de Caldas). Elas integram um grupo de 11 empresas das cidades de Uberlândia, Belo Horizonte e agora do Sul de Minas que receberam apoio do projeto Minas Franquia. O objetivo do programa é estruturar melhor o setor no estado, disseminar e ampliar o acesso às informações e dar suporte aos empreendedores que desejam expandir seus negócios pelo sistema de franchising.
O projeto do Sebrae no estado orienta desde a gestão correta dos negócios até o processo de concessão da franquia. “É uma forma de expandir um negócio já testado por meio de recursos de terceiros. O ideal é que a empresa tenha, no mínimo, dois anos de existência e uma marca registrada e consolidada, mesmo que somente na região de origem”, explica a analista de Acesso à Mercados e Relações Internacionais do Sebrae em Minas Gerais, Alessandra Simões.
O empresário Gláucio Peron, dono da Doce da Roça, de Poços de Caldas, não teve dúvida ao perceber que o projeto poderia ajudar na expansão do seu negócio: a venda de doces gigantes. Em 2008, durante visita a uma feira em Nova York, Gláucio achou interessante os queijos gigantes expostos. De volta ao Brasil, resolveu adaptar o formato dos queijos aos doces produzidos por ele, e acabou descobrindo o diferencial do seu negócio. “Não tenho conhecimento de nenhuma outra fábrica que faz doces com esse tamanho”, garante o empresário.
Hoje, o Doce da Roça produz peças de 50 kg a 500 kg, com mais de 12 tipos de doces, entre eles abóbora com coco (o mais vendido), pingo de leite com amendoim, goiabada cascão, cocada com ameixa e uma novidade: a figada cascão light. “Estamos sempre procurando criar novidades para oferecer aos nossos clientes. Além disso, a matéria-prima de todos os doces feitos de fruta é comprada de produtores rurais da região, já que a cidade de Poços de Caldas é a cidade do Comércio Justo”, conta Gláucio.
Como são muito grandes, os doces são vendidos em pedaços. A produção chega a 20 toneladas por mês. As peças gigantes são vendidas para empórios, padarias e supermercados de 20 estados. “Lá fora, os doces mineiros são sucesso absoluto”, relata o empresário.
Experiência
Além da fábrica, Gláucio abriu uma loja para a venda no varejo. O estabelecimento é todo ambientado com objetos típicos e a decoração lembra uma casa do interior, com direito a fogão a lenha, no qual os turistas podem degustar, ainda quente, a raspa do tacho. Além disso, sons de animais e de viola dão a sensação de o cliente estar mesmo na roça. “Não queremos somente vender o doce. Queremos proporcionar uma experiência nova, como se o cliente estivesse na fazenda. Essa sensação faz com que ele volte novamente”, conta.
Agora, Gláucio quer replicar esse modelo de negócio transformando seu empreendimento em franquia. “Queremos expandir principalmente aproveitando os jogos esportivos que acontecerão no estado nos próximos anos e que irá atrair muitos turistas. O Sebrae nos ajudou a formatar essa ideia”, explica.
A franquia já está pronta para ser comercializada. Para obtê-la, os investidores deverão desembolsar R$ 250 mil. No pacote está incluído o direito de uso da marca do produto, layout da loja, treinamento e ainda o acompanhamento da gestão nos primeiros meses. “A franquia seria como uma loja de revenda dos doces produzidos pela nossa fábrica. Queremos primeiro atingir o interior paulista, depois as capitais e em seguida o interior de Minas”, explica.
Serviço:
Apresentação do Projeto Minas Franquia
6 de junho, às 19h
Teatro Mestrinho
Varginha/MG
Inscrições gratuitas: (35) 3690-5100
por Simone Guedes - do Sebrae Minas
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