Candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, o ex-ministro das Comunicações Pimenta da Veiga foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por lavagem de dinheiro. Pimenta recebeu R$ 300 mil das agências de publicidade de Marcos Valério.
De acordo com a Polícia Federal, o dinheiro foi desviado no mensalão mineiro, suposto esquema de desvio de verbas públicas do Estado para abastecer a campanha de reeleição do ex-governador Eduardo Azeredo, em 1998, apontado pelo Ministério Público.
“Essa questão (investigação), o Pimenta vai tirar de letra”, disse, nesta quarta à noite, por telefone, o presidente do PSDB mineiro e um dos coordenadores da pré-campanha de Pimenta da Veiga, Marcus Pestana.
O deputado federal classificou os desdobramentos da investigação, agora, em pleno período pré-eleitoral, como uma “manobra para requentar o assunto” e acrescentou: “Foi só ele (Pimenta) falar que é candidato, que acontece esse ‘requentão’. É fato velho”, resumiu. O ex-ministro também foi insistentemente procurado para falar sobre o assunto, mas não retornou às ligações.
Esclarecimentos. Há dez dias, Pimenta da Veiga foi chamado à superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte para falar sobre o caso. Ele já havia sido convocado pelo mesmo motivo em 2005, no auge das investigações da PF e da CPI no Congresso sobre o mensalão petista, quando vasculharam a contabilidade das agências SMPB e DNA. Pimenta e Valério prestaram depoimentos às autoridades à época e ambos afirmaram que o valor era referente a serviços de assistência jurídica que o ex-ministro prestara às agências do empresário.
Desde que abriu seu escritório de advocacia, em 2003, Pimenta se afastou da política e só voltou à ativa em meados do ano passado, quando aceitou o convite do senador Aécio Neves (MG), seu amigo e pré-candidato ao Planalto, para concorrer ao governo de Minas.
O suposto esquema de desvio de recursos públicos conhecido como “mensalão mineiro” teria acontecido em 1998, numa tentativa de reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB). Recentemente, como deputado federal, Azeredo renunciou ao mandato, pressionado pela proximidade do julgamento do caso. Por isso irá responder ao processo em primeira instância, e não mais no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele nega a denúncia.
De acordo com a Polícia Federal, o dinheiro foi desviado no mensalão mineiro, suposto esquema de desvio de verbas públicas do Estado para abastecer a campanha de reeleição do ex-governador Eduardo Azeredo, em 1998, apontado pelo Ministério Público.
“Essa questão (investigação), o Pimenta vai tirar de letra”, disse, nesta quarta à noite, por telefone, o presidente do PSDB mineiro e um dos coordenadores da pré-campanha de Pimenta da Veiga, Marcus Pestana.
O deputado federal classificou os desdobramentos da investigação, agora, em pleno período pré-eleitoral, como uma “manobra para requentar o assunto” e acrescentou: “Foi só ele (Pimenta) falar que é candidato, que acontece esse ‘requentão’. É fato velho”, resumiu. O ex-ministro também foi insistentemente procurado para falar sobre o assunto, mas não retornou às ligações.
Esclarecimentos. Há dez dias, Pimenta da Veiga foi chamado à superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte para falar sobre o caso. Ele já havia sido convocado pelo mesmo motivo em 2005, no auge das investigações da PF e da CPI no Congresso sobre o mensalão petista, quando vasculharam a contabilidade das agências SMPB e DNA. Pimenta e Valério prestaram depoimentos às autoridades à época e ambos afirmaram que o valor era referente a serviços de assistência jurídica que o ex-ministro prestara às agências do empresário.
Desde que abriu seu escritório de advocacia, em 2003, Pimenta se afastou da política e só voltou à ativa em meados do ano passado, quando aceitou o convite do senador Aécio Neves (MG), seu amigo e pré-candidato ao Planalto, para concorrer ao governo de Minas.
O suposto esquema de desvio de recursos públicos conhecido como “mensalão mineiro” teria acontecido em 1998, numa tentativa de reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB). Recentemente, como deputado federal, Azeredo renunciou ao mandato, pressionado pela proximidade do julgamento do caso. Por isso irá responder ao processo em primeira instância, e não mais no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele nega a denúncia.
de O Tempo
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