quinta-feira, 30 de abril de 2015

HOSPITAL VAI RESGATAR ECONOMIA DA ZONA NORTE

Reitor durante entrevista coletiva

Durante muitos anos, a Zona Norte de Lavras, no Sul de Minas, além de ser a maior área populacional do município, era uma região de comércio vibrante e movimentava com vigor a economia local. 

Grande parte disso, por sediar a antiga Estação da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), ponto de chegada e partida de pessoas e mercadorias, bem como, indústrias pujantes como a Companhia Têxtil Fabril Mineira e a indústria Metalúrgica Matarazzo. Além disso, nesta região foi instalado o antigo Instituto Evangélico, hoje Instituto Presbiteriano Gammon, educandário de forte tradição na cidade e no Estado de Minas Gerais.

Hoje a cidade Lavras experimenta um grande crescimento na Zona Sul, com grandes empreendimentos imobiliários e uma varia rede de prestação de serviços. Com o tempo, a Zona Norte acabou se tornando uma região dormitório, em que as atividades existentes não são suficientes para empregar e fixar a sua população ativa, o que leva a maioria dos moradores a se deslocarem diariamente para as outras regiões da cidade.

É também na Zona Norte que está localizado o maior patrimônio científico-cultural do município: a Universidade Federal de Lavras (UFLA). No último dia 23, o reitor da Universidade Federal de Lavras, professor José Roberto Soares Scolforo concedeu entrevista coletiva à imprensa e a pauta em destaque foi a construção do hospital universitário.

Ele será construído na Zona Norte da cidade na Fazenda Muquem, propriedade da instituição. Sete hectares, da área total de 136 hectares da fazenda, serão destinados a um projeto visionário, para a construção de um hospital de referência para o Sul de Minas, com 39 mil m2. 

O hospital estará estrategicamente localizado no anel viário “Presidente Tancredo Neves”, próximo ao condomínio do projeto “Minha Casa, Minha Vida”. O anúncio oficial feito pelo reitor marca um novo recomeço para a Zona Norte. 

O Hospital Universitário será construído em três módulos, com capacidade final para 350 leitos. O primeiro módulo, de 13 mil m2 tem previsão de ser licitado e ter a obra iniciada no primeiro semestre de 2016. A fase atual é a de elaboração do projeto arquitetônico, realizado por uma empresa licitada no final de 2014. Esse projeto será a base para a realização de 37 outros projetos específicos que são exigidos para a construção de um hospital de referência.

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