Solução verifica vigor e germinação de forma 80% mais rápida do que é feito hoje
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GroundEye é a marca da TBIT focada em levar soluções e inovações ao Agronegócio |
O agronegócio brasileiro já pode se beneficiar de uma tecnologia nacional de ponta para a análise de grãos e sementes, capaz de identificar e classificar mais de 300 características do produto ainda em sua fase embrionária.
A solução nasceu em Lavras, no Sul de Minas, se chama GroundEye e é lançamento da Tbit, que faz uso de inteligência artificial e processamento digital de imagens.
A plataforma verifica o vigor e a germinação do grão, ou seja, identifica sua qualidade e aspectos do seu crescimento que determinam como ele pode ser aproveitado de forma 80% mais rápida do que é feito hoje.
No caso do milho e da soja, por exemplo, o teste frio, um dos mais comuns, demora 14 dias após a germinação para chegar a uma conclusão.
Já a análise por imagem de plântula feita pelo GroundEye leva apenas três dias e aponta características como uniformidade, crescimento e vigor do lote.
O software tem capacidade para avaliar duzentas plântulas por minuto e pode ser modulado para diversos testes, analisando da pureza ao tratamento final das sementes.
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Na foto, Igor Chalfoun, fundador da Tbit, nos bastidores da produção de vídeos demonstrativos do GroundEye |
“Desenvolvemos uma tecnologia que substitui processos que eram feitos, na sua maior parte, de maneira manual e subjetiva. Com mais agilidade e precisão nas análises, a operação das empresas sementeiras fica mais rentável e o produtor movimenta muito mais rápido o seu produto que ficaria parado com o uso de outros métodos”, afirma o fundador da Tbit, Igor Chalfoun.
A startup brasileira, que ficou por quatro anos incubada, já atende às quatro maiores multinacionais do agronegócio com operação no Brasil e existem planos de exportar a tecnologia para as filiais destas mesmas companhias ao redor do mundo, para padronizar os processos.
A Tbit está incubada na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec) da Universidade Federal de Lavras (UFLA).
“Desde que entramos no mercado, em 2012, crescemos cerca de 230% ao ano”, informa Chalfoun.
O forte crescimento também é consequência do aporte de cerca de R$ 4 milhões da INSEED Investimentos, fundo de venture capital.
Com o investimento, a Tbit – além de intensificar sua atuação no mercado – planeja desenvolver novas soluções para o agronegócio e aplicar a sua tecnologia em outros segmentos, como biotecnologia, agricultura de precisão e pecuária.
Com o investimento, a Tbit – além de intensificar sua atuação no mercado – planeja desenvolver novas soluções para o agronegócio e aplicar a sua tecnologia em outros segmentos, como biotecnologia, agricultura de precisão e pecuária.
com assessoria
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