Veículos vão circular entre prédios públicos, além de estações e aeroporto
Na última quarta-feira, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, assinou um despacho que define como prioridade a implementação do projeto “Sistema de Mobilidade de Baixo Carbono” no estado.
A decisão disponibilizará veículos elétricos que vão circular entre o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, e os prédios públicos da Cemig, Codemig, Fapemig, Palácio da Liberdade e BDMG, por exemplo, na região central de Belo Horizonte.
Ainda estão previstos ônibus internos na Cidade Administrativa, que farão a ligação com a Estação Vilarinho, e a instalação de monitores, de totens nos prédios e a de corredores de baixo carbono na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O sistema permite, também, que um centro de operações visualize as rotas dos ônibus elétricos, veículos, bicicletas e monitore a emissão de gases de efeito estufa pelos veículos, por meio do sistema Mobi.me.
Outra vantagem é a integração dos usuários por meio de caronas, via aplicativo. Os servidores farão as reservas dos veículos, de acordo com a necessidade de uso, e a tecnologia apontará quais carros poderão ser compartilhados.
Projeto
O projeto surgiu após duas visitas feitas pelo governador a Portugal. Na ocasião foram assinados protocolos de cooperação entre o Estado e o Centro de Excelência e Inovação na Indústria de Mobilidade (CEiiA) na área da mobilidade elétrica inteligente.
O secretário de Estado da Indústria de Portugal, João Vasconcelos, disse que o Governo de Minas Gerais mostrou interesse em transformar Belo Horizonte em uma capital do conhecimento, da inovação e da tecnologia.
“Temos vários projetos que estamos concretizando, como este ligado à mobilidade elétrica, mas também é importante lançarmos sementes para outros projetos ligados ao empreendedorismo, à tecnologia e ao digital, que está mudando a nossa vida e de nossas empresas. Belo Horizonte pode ser a capital brasileira da mobilidade elétrica e do futuro da mobilidade. O que Portugal está fazendo é disponibilizar todo o conhecimento que desenvolveu nessa matéria a Belo Horizonte, para que a cidade alcance este objetivo”, afirmou Vasconcelos.
O intercâmbio de conhecimento entre Minas Gerais e o país europeu deve gerar novos frutos no futuro, como destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Miguel Corrêa.
“É uma troca de experiências dos projetos de Portugal e dos nossos. Estamos iniciando um novo protocolo de parcerias com Portugal, também na área da educação, universidades e startups. Estamos em construção de novos programas”, contou.
da redação SIMI
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