"Escravos Livres" tem a Lei de 7 de novembro de 1831 como eixo narrativo
A expressão “para inglês ver” ganha uma outra perspectiva com o lançamento do livro “Africanos Livres”, de Beatriz Gallotti Mamigoniani, com o selo da Companhia das Letras.
A professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) passou 23 anos pesquisando o período de emancipação dos escravos africanos no Brasil e revisou contextos como a Lei Eusébio de Queirós e a Questão Christie.
Nesta segunda-feira, 11, a historiadora lançou seu livro em São João del-Rei. Com a organização do Departamento de Ciências Sociais e as coordenadorias do curso de História e do Programa de Pós-Graduação em História, ambos da Universidade Federal de São João Del (UFSJ), o evento foi realizado no Auditório do Campus Dom Bosco uma conferência com a autora às 19h30.
Em “Africanos Livres”, a autora defende que a lei promulgada em 7 de novembro de 1831 foi um claro exemplo das medidas políticas que não funcionam no Brasil, diferentemente daqueles que acreditam que ela foi feita propositalmente para mascarar uma situação diante dos ingleses.
Imposta pela Inglaterra, a lei era um pré-requisito para que o Brasil se tornasse independente, no entanto, foram registradas inúmeras importações de escravos para o país nos anos seguintes.
A professora iniciou sua pesquisa na Biblioteca da Universidade de Waterloo, no Canadá, onde concluiu seu doutorado.
Na UFSC, é professora associada do Departamento de História, atuando nas áreas de História do Brasil e História Moderna e Contemporânea.
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