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JOVEM LAVRENSE INTEGRA EQUIPE VENCEDORA DO HACK PELA GASTRONOMIA

Maratona de inovação gerou banco público com 71 soluções para o food service
Lavrense Gabriel Dias (de camisa amarela, à esq.) com os colegas da Equipe Dendu que participaram do evento promovido pela maior plataforma brasileira de gastronomia

Quatro mineiros - de Belo Horizonte, Pedro Leopoldo e Lavras - integram as equipes vencedoras do Hack pela Gastronomia, hackathon cem por cento online que resultou em 71 soluções para a cadeia de food service, muito abalada pela pandemia da Covid-19. As ideias estão num grande Banco de Soluções aberto e de acesso gratuito, no site www.hackpelagastronomia.com.br

O primeiro lugar coube a uma ferramenta de engenharia de cardápio que usa machine learning para aumentar a rentabilidade dos menus e evitar prejuízos, desenvolvida pelo time Avocoders, formado por curitibanos e paulistas, que junto com centenas de pessoas de 23 estados brasileiros maratonaram por cinco dias no hackathon promovido pelo Bom Gourmet, maior plataforma brasileira de gastronomia.

Soluções em bom mineirês
Integrantes da equipe Dendu (dentro do, em "mineirês"), Gabriel Maia, morador de Pedro Leopoldo, e Gabriel Dias, de Lavras, ajudaram a desenvolver a solução que ficou em segundo lugar no hackathon: uma plataforma que pretende aproximar fornecedores e donos de bares e restaurantes para que eles negociem produtos próximos da data de validade ou com leves avarias a preços mais reduzidos. 

"Foi uma criação coletiva, que surgiu na madrugada de sábado para domingo. A gente tinha que partir para a prototipagem e fizemos a aposta certa. Depois, trabalhamos 15h seguidas para aperfeiçoar a ideia", diz Maia, cujo time contou ainda com a curitibana Débora Cieslak e os paulistas Patrick Hessel e Maria Luiza Brito.

Na prática, os fornecedores cadastram os seus produtos, que ficam acessíveis para os donos de comércios efetuarem a compra. "Nossa ideia é criar conexões. O projeto tem aspectos de sustentabilidade e economia. Reduzimos desperdício de alimentos e geração de resíduos e criamos vantagens para os dois lados: o fornecedor não perde o produto e quem recebe paga menos por ele."

Agora, o time segue para reforçar os testes com os potenciais clientes para levar o projeto adiante. "Temos uma reunião na semana que vem para lapidar a ideia e, quem sabe, fechar com um investidor", diz o estudante.

Mais dois mineiros de BH, Luisa Miaw e Marcell Alves, se destacaram entre os projetos vencedores. Junto com o recifense Igor Felix, eles formaram a equipe Turtle Box, terceira colocada no Hack. "Assistimos a um vídeo que falava da geração de lixo e começamos a pensar em alguma solução para reduzir o efeito dos dejetos de delivery, um pouco antes do hack. Quando surgiu a oportunidade de participar de um hack específico de gastronomia, nos inscrevemos na hora", diz a engenheira e administradora Luísa.

Depois de cinco dias de trabalho intenso, a Turtle Box entregou a proposta de uma startup que promove a logística reversa de embalagens de delivery retornáveis, com a promoção de coleta, higienização e retorno delas para os restaurantes.

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