quarta-feira, 7 de outubro de 2020

BOMBEIROS DE LAVRAS ALERTAM PARA RISCOS DE AFOGAMENTOS COM O AUMENTO DA TEMPERATURA


Com o fim do inverno e o gradativo aumento das temperaturas é natural que a população queira se refrescar para driblar o calor. No entanto, essa atividade requer muitos cuidados, pois os riscos de afogamentos são grandes, especialmente para as crianças.

O afogamento é a segunda causa de morte em crianças de um a nove anos de idade e a terceira, entre 10 e 19 anos em todo o Brasil. Já os afogamentos em piscinas representam 53% de todos os casos entre crianças, na faixa etária de 1 a 9 anos. “Além das piscinas as vítimas estão nas praias, nos rios e lagos”. As crianças devem ficar próximas dos adultos e responsáveis. A distância recomendada é de um braço estendido apenas, não deixe seu filho distante de você.

No Brasil, 5.840 brasileiros morrem afogados por ano, é uma média de 16 óbitos por dia. Por isso, ter cuidados é tão importante para salvar vidas.

Rios, lagos e represas representam 70% do total de óbitos por afogamentos no Brasil.

Os principais motivos porque ocorrem os afogamentos: as pessoas desconhecem os riscos, não reconhecem seus limites físicos e não estão cientes de suas capacidades aquáticas diante do ambiente. O uso de álcool é responsável pela redução na avaliação do risco no local e superestimação dos limites individuais. A prevenção não é primeiro socorro. Prevenção é evitar que a pessoa entre na água sem saber que ambiente espera por ela. É muito importante isso, pois ao entrar na água sem prevenção, infelizmente terá grande chance de se ter um afogamento. A melhor opção para evitar isso é educar no sentido de reconhecer a sua competência aquática diante do ambiente novo que você tomou contato.

Saber nadar evita afogamentos?
Os Bombeiros destacam que saber nadar não evita o afogamento. A pessoa aprende a nadar na piscina, mas precisa considerar as dificuldades de um novo ambiente, como a praia e o rio, pois cada cenário tem suas facilidades de afogamento que são momentâneas e transitórias.

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