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FURNAS INICIA IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA


A Eletrobras Furnas começou a implantar o Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica de Furnas, em parceria com as Defesas Civis municipais e estadual. O PAE consiste em estabelecer as ações a serem executadas em uma eventual situação de emergência. A UHE Furnas está situada no Rio Grande, em Minas Gerais, entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória.

“O PAE é um plano exigido por lei, que proporciona ainda mais segurança para a população. As estruturas da barragem da Usina de Furnas são seguras e constantemente monitoradas, inspecionadas e fiscalizadas. Atualmente, o empreendimento se encontra operando normalmente, sem qualquer anomalia que implique em risco para a usina ou para as comunidades do entorno”, afirma o coordenador do PAE pela Eletrobras Furnas, Cristiano Simão.

O PAE da UHE Furnas será implantado em etapas. São elas: o cadastramento dos moradores da zona de autossalvamento (ZAS), a área próxima da barragem; a implantação de placas informativas; a instalação de torres de alarme sonoro e a realização de simulados de emergência com a participação das Defesas Civis, Prefeituras e população.

O cadastramento permite conhecer e quantificar os vizinhos do empreendimento, planejar a evacuação, estabelecer pontos de encontro, além de identificar eventuais moradores com dificuldades de locomoção ou necessidades especiais. O cadastramento já está em andamento. Os cadastradores têm a identificação da Eletrobras Furnas e da consultoria Pimenta De Ávila, responsável pela atividade. As informações coletadas são protegidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

No caso da barragem da Usina de Furnas, foram delimitadas duas ZAS distintas: uma para a barragem principal e outra para a barragem auxiliar (Dique de Piumhi). A ZAS da barragem principal abrange áreas dos municípios de São João Batista do Glória, na margem direita, e São José da Barra, Alpinópolis e Passos, na margem esquerda. A ZAS do Dique de Piumhi envolve áreas urbanas e rurais dos municípios de Capitólio e Piumhi.

Outra etapa é a instalação de placas de sinalização, demarcando as rotas de evacuação e os pontos de encontro, indicando a direção que a população deverá seguir, no caso de uma evacuação de emergência. Os locais e formatos das placas de sinalização foram definidos em conjunto com as Defesas Civis municipais.

Serão implantadas torres de alarme sonoro para compor o sistema de comunicação e alerta do PAE, que será utilizado para o empreendedor se comunicar, de forma rápida, direta e global, com toda a população situada na ZAS da usina.

A Eletrobras Furnas está disponibilizando também para a população um sistema de comunicação e alerta por aplicativo. Ele apresenta as rotas de fuga e os pontos de encontro, estabelece um canal de comunicação entre o empreendedor e a população, possibilita o auto cadastramento da população e operacionaliza o PAE, entre várias outras funcionalidades.

Depois de toda operação implementada e funcionando, será realizado um simulado com a população, para que todos saibam os procedimentos a serem seguidos em uma situação de evacuação de emergência. Além da UHE Furnas, a Eletrobras Furnas implanta o PAE em outras 11 usinas hidrelétricas e uma subestação.

Usina Hidrelétrica de Furnas
A Usina Hidrelétrica de Furnas foi a primeira usina construída pela Eletrobras Furnas, da qual herdou o nome. A barragem está localizada no curso médio do Rio Grande, no trecho denominado "Corredeiras das Furnas", entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais.

Sua construção começou em julho de 1958, tendo a primeira unidade geradora entrado em operação em setembro de 1963 e a sexta, em julho de 1965. No início da década de 70, foi iniciada a ampliação para a instalação das sétima e oitava unidades, totalizando 1.216 MW, o que colocou a obra entre uma das maiores da América Latina.

A localização privilegiada da usina (500 km do Rio de Janeiro, 400 km de São Paulo e 300 km de Belo Horizonte) permitiu que se evitasse, em meados da década de 60, um grande colapso energético no Brasil, impedindo o racionamento e o corte no fornecimento de energia elétrica ao parque industrial brasileiro. A potência prevista no início de sua construção correspondia a 1/3 do total instalado no Brasil.

A Usina de Furnas, além de constituir um marco de instalação de grandes hidrelétricas no Brasil, possibilitou a regularização do Rio Grande e a construção de mais oito usinas, aproveitando, integralmente, um potencial de mais de 6.000 MW instalados.

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