“PMDB NÃO ABRE MÃO DA DISPUTA”
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Senador Clésio Andrade, lançado ao governo de Minas Gerais, busca alianças e desconversa sobre embate contra atuais aliados em 2014. |
por Ana Flávia Gussen - do Hoje Em Dia
Filiado há apenas oito meses ao PMDB, Clésio Andrade foi lançado, ontem, pré-candidato ao governo de Minas Gerais. Mesmo sem nunca ter recebido um voto direto a cargo eletivo, Clésio Andrade disse ao Hoje em Dia que vai iniciar as negociações com partidos em torno de uma aliança e não descartou concorrer contra o PT em 2014.
Presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) desde 1994, o empresário foi eleito em 2002, pelo PFL vice-governador de Minas Gerais, ao lado de Aécio Neves. Concorreu ao Senado em 2006, já pelo PL como primeiro suplente de Eliseu Rezende (DEM), assumindo o cargo de senador em 2011.
O senhor já tinha expectativa de ser lançado ao governo de Minas quando se filiou ao PMDB?
Um partido desse porte precisa entrar na disputa para continuar crescendo. O PMDB tem as bandeiras que Minas precisa. Nos últimos 15 anos, o Estado perdeu R$ 20 bilhões em investimentos da União.
O senhor poderia sair candidato contra o PT em eventual disputa para o governo de Minas?
Acho que em primeiro lugar temos que levar a Executiva nacional que o PMDB mineiro precisa ter candidatura própria. E isso é independente da aliança nacional. Hoje não tenho como dizer isso.
Quais partidos o senhor vai procurar primeiro?
Vamos conversar com todos. Vai depender do processo nacional para ver como essas alianças podem se encaixar.
Chegou a hora do senador Aécio Neves (PSDB) disputar a Presidência da República?
Ele se saiu muito bem nestas eleições. Houve um equilíbrio entre Aécio, Lula e Dilma. Acho que ele sai fortalecido, mas Dilma já está fortalecida por ser presidente. Acho que há um equilíbrio de forças e ele tem muitas chances.
Qual sua avaliação sobre a presidente Dilma?
A presidente Dilma Rousseff tem feito um governo muito bom. Mas teve dificuldades. Entretanto, ela tem consciência disso e anunciou investimento de R$ 200 bilhões recentemente, recursos dos quais grande parte vem para Minas Gerais.
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