quinta-feira, 17 de abril de 2008

IMIGRAÇÃO ITALIANA COMEMORA 120 ANOS EM BARBACENA

Barbacena comemorou na noite de terça-feira, dia 15, os 120 anos do ínicio da imigração italiana em Barbacena através da criação da Colônia Rodrigo Silva, hoje distrito do município. O prefeito Martim Andrada foi um dos homenageados por ter sancionado a lei nº 3.092, que transforma o dia 15 de abril em data oficial comemorativa do aniversário da imigração italiana. Martim Andrada, como chefe do Executivo, ao lado do vereador José Higino Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Barbacena, entregou aos homenageados as placas comemorativas da data.
Segundo o prefeito, há mais de um século presentes na vida de Barbacena, os imigrantes e seus descendentes deixaram marcas no desenvolvimento, no progresso, na economia e na cultura local. “Não dá para dissociar a história de Barbacena da imigração italiana e de seus descendentes. Estamos satisfeitos de ter conosco os descendentes italianos participando ativamente da formação e do desenvolvimento da cultura. Esse é um reconhecimento público por aquilo que eles representaram e representam para a história da cidade”, afirmou.

O presidente da Câmara Municipal de Barbacena, José Higino Ferreira, também recebeu homenagens da colônia italiana e disse que a solenidade que celebra os 120 anos da imigração é uma forma do povo barbacenense reconhecer e relembrar o trabalho dos italianos em prol da cidade. Para o vereador Flávio Maluf Caldas, que falou em nome do Poder Legislativo, os italianos estão completamente inseridos na vida da comunidade. Segundo ele, hoje, de cada 10 famílias, pelo menos três tem descendentes italianos. “Assim como em minha família, em várias outras de Barbacena corre também o sangue italiano”, declarou.

O orador oficial da solenidade e presidente da Casa D`Itália de Barbacena, Ítalo Bertoletti, falou sobre a contribuição dos italianos para a formação da sociedade brasileira. Segundo ele, a comunidade italiana contribuiu para o desenvolvimento e para o progresso ao dar dignidade ao trabalho manual, fato que antes não ocorria.

Um comentário:

Franklin Bronzo disse...

Tutti buona gente...Nas décadas de 40, 50 e 60, quantas frutas deliciosas saíam das chácaras para as mesas mineiras...Era um ritual prazeroso o ver-se as "donnas" descendo de suas charretes e subindo as escadas com seus "balaios" recheados de pêssegos, ameixas(brancas e vermelhas), peras e uvas. Bons esses tempos, que não voltam mais...