
"Estes são tempos extraordinários, que exigem velocidade e decisão para administrar a atual situação econômica, debilitada, e flexibilidade e visão para enfrentar as futuras incertezas em nossos mercados", disse o presidente do grupo, Klaus Kleinfeld.
Com as medidas, a Alcoa procura "conservar o dinheiro, reduzir os custos em cerca de US$ 450 milhões anuais e reforçar sua competitividade para enfrentar a crise econômica atual". Serão suspensos todos os investimentos produtivos não essenciais, mas os investimentos previsto para o Brasil, de entre US$ 750 milhões e US$ 1,5 bilhão, não estão ameaçados. O programa de reestruturação e suspensão de investimentos representará uma economia de US$ 450 milhões anuais.
A Alcoa/Poços de Caldas MG informou que reduziria a produção de alumínio. Entre outras medidas destinadas a adequar sua produção à atual realidade do mercado, a Alcoa decidiu desligar temporariamente 96 das 288 cubas eletrolíticas da redução de Poços, responsáveis pela produção de cerca de 33.000 toneladas de alumínio por ano. A decisão visa acima de tudo preservar o nível de empregos da fábrica, evitando demissões em massa.
Para isso, tarefas atualmente desempenhadas por empresas contratadas passam a ser assumidas por funcionários da Alcoa.
"Caso, porém, não se concretize uma alternativa exeqüível, o desligamento das cubas da fábrica de Poços será efetuado até o final de Janeiro, restringindo em 1/3 a capacidade produtiva da unidade. No entanto, assim que as condições de mercado o justifiquem, a plena produção da fábrica será imediatamente restaurada". Segundo a Alcoa, essa redução do volume de produção não terá qualquer impacto sobre o fornecimento aos clientes da fábrica
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