Este é o turbo-hélice ATR 72-500 da Trip, com capacidade para 50 passageiros
O novo Aeroporto Regional de Lavras, no Sul de Minas, ganhou uma pista de 1,5 mil metros para receber aeronaves de até 52 lugares. Além da pista para pouso e decolagem, há um moderno setor contra incêndio, balizamento noturno, terminal de passageiros, loja de conveniência, área administrativa, área de controle de vôo, estacionamento para aeronaves e o taxiway. O investimento foi em torno de R$ 10,3 milhões e a obra está sendo considerada uma das mais modernas do Estado. O governador Aécio Neves (PSDB) e a prefeita de Lavras, Jussara Menicucci (PSDB) oficializaram a inauguração no dia 19 deste mês. Estava presente também a solenidade o deputado estadual Lafayette Andrada (PSDB). A partir de agora, a interligação do município com as cidades de São Paulo e Belo Horizonte será possível por meio da Trip Linhas Aéreas. Está rota terá escala no aeroporto de Lavras.
O voo seguirá do Aeroporto da Pampulha-Carlos Drummond de Andrade, em Belo Horizonte e desembarcará em Garulhos, no Estado de São Paulo. Lavras ocupa posição estratégica nesta rota. Reformulado, o aeroporto da Baunilha pode receber aeronaves com capacidade para até 50 passageiros. A Trip começou a operar em setembro de 1998 com dois aviões Embraer 120 Brasília. Em Lavras, conforme nossa equipe mostra agora, com exclusividade, deverá decolar e pousar uma moderna aeronave ATR 72-500, avião turbo-hélice para 50 passageiros. Fabricada na França, agrega novas tecnologias em comunicação e ferramentas de navegação, possui ampla cabine interna e baixa emissão de ruído e gases poluentes. A Trip, que possui com um total de 27 aeronaves, já conta com seis unidades do modelo ATR 72-500 recebeu outras três.
Conhecendo o ATR 72-500 com nossa equipe
Painel do piloto
Quem ainda não voou em um turbo-hélice não sabe o que está perdendo. Nos referimos principalmente aos turbo-hélices de maior porte, como os Electras que foram usados por décadas pela Varig na Ponte Aérea ou um dos de médio porte, como o modelo francês ATR 72-500 que é usado pela TRIP. Aquela sensação de que quase não se está voando que pode ter nos jatos maiores e mais modernos não existia nos turbo-hélices. Hoje, a sensação é igualzinha nos ATR 72-500. Pode ser que alguém considerem os turbo-hélices ultrapassados, antiguidades. Quem pensa assim está errado.
Há aviões desse tipo que são de última geração, têm baixa emissão de ruído e gases poluentes, além de incorporarem inúmeras inovações tecnológicas em comunicações e ferramentas de navegação, como os EMB120 Brasilia, da Embraer e os ATR-600, ATR72-500 e ATR42-500 da divisão Avions de Transport Regional da Aerospatiale francesa. Pelas suas características, os turbo-hélices são ideais para a aviação regional, que costuma operar rotas de curta distância e baixa densidade (menor volume de passageiros). Mesmo em mercados altamente desenvolvidos, como os Estados Unidos, esse tipo de avião é usado pelas grandes empresas aéreas ou por suas subsidiárias.
Painel do co-piloto
No Brasil, a TRIP tem a maior frota de turbo-hélices, totalizando 10 ATR72 e 12 ATR42, aos quais até o final de 2009 devem se somar mais 3 ATR72-500 novos. Como a empresa opera em 73 cidades do País, fica mais fácil experimentar a sensação única de voar um turbo-hélice. Aliás, para quem não sabe, a TRIP, baseada em Campinas, no interior de São Paulo, tem como um de seus investidores a norte americana Skywest Inc., maior empresa de transporte aéreo regional do mundo, dona de uma frota de 450 aeronaves e de 20% do capital da companhia brasileira. A TRIP e a Azul, são as únicas empresas aéreas brasileiras de porte a terem participação significativa de capital estrangeiro.
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