Ainda este ano a Philips do Brasil, subsidiária da Royal Philips Electronics, com fábrica em Lagoa Santa, na Grande BH, vai iniciar o processo de nacionalização de produção dos aparelhos de ultrassonografia. “A expectativa é de produzir 50 unidades do equipamento em todo o país em 2010 e 120 em 2011”, informou o vice-presidente de sistemas médicos da Philips para a América Latina, Daurio Speranzini Junior, que visitou a fábrica, especializada na produção dos equipamentos de diagnósticos, além da unidade da empresa em Varginha no Sul de Minas, com produção destinada aos eletroportáteis.
Segundo Daurio Júnior, o desempenho das duas fábricas está acima do esperado. O faturamento em Lagoa Santa, em 2009, foi 40% maior que o de 2008, e, em Varginha, o crescimento foi avaliado em 20%. A companhia atua no país há 85 anos e ocupa posição de destaque no mercado brasileiro de equipamentos médicos-hospitalares, eletroeletrônicos e eletrodomésticos portáteis. Em Varginha, de acordo com o vice presidente de iluminação da Philips para a América Latina, Fernando Stinchi, que também esteve em visita à unidade mineira ontem, a expectativa é de que só o setor de iluminação da fábrica do Sul de Minas cresça 42% em 2010. “O segmento de iluminação está favorecido. A demanda por produtos que geram maior eficiência energética e consequentemente a redução do consumo de energia está aquecendo o mercado da iluminação”, afirma.
Diante desse cenário positivo, a Philips está desenvolvendo novas tecnologias na área de iluminação e, segundo Fernando Stinchi, a companhia vai lançar produtos este ano, o que vai gerar a necessidade de ampliação da fábrica de Varginha. “Temos de expandir nossa estrutura física, já que serão inseridas novas linhas de montagem nessa fábrica”. O quadro de funcionários da unidade da Philips do Sul do estado também está crescendo acima do esperado. A fábrica de Varginha começou 2010 com 250 funcionários, hoje tem 300, e a expectativa é de chegar a 400 empregados até o fim do ano. A assessoria da Philips informou que os investimentos deste ano para ambas fábricas ainda não estão fechados.
por Marina Rigueira, do Estado de Minas
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