A cidade de Passos, no Sul do Estado, vai receber um
Centro Socioeducativo para internação de adolescentes em conflito com a
lei até o segundo semestre do próximo ano. A decisão foi tomada em reunião do secretário de Estado de Defesa Social,
Rômulo Ferraz, com representantes da Justiça, Ministério Público e
lideranças políticas e policiais da cidade.
O novo Centro de Internação terá capacidade para abrigar 48 adolescentes
e funcionará no antigo prédio da Escola Estadual Neca Quirino, no
Bairro Belo Horizonte. O local será adaptado para receber os jovens em
conflito com a lei segundo as regras do Sistema Nacional de Atendimento
Socioeducativo (Sinase). Nesta obra, que começa já nas próximas semanas,
o Estado investirá cerca de R$ 3,5 milhões.
Além da internação, nas unidades socioeducativas, como a que será
inaugurada em Passos, os adolescentes que cometeram atos infracionais
participam de cursos, de projetos culturais, esportivos e de inclusão
social. Os jovens também frequentam aulas regulares dos ensinos
fundamental e médio e são atendidos por equipe técnica especializada.
Benefício Social
Além das questões afetas a segurança, o Centro Socioeducativo de Passos
vai trazer benefícios sociais para a região, como a geração de empregos.
De forma direta, assim que a unidade for inaugurada, devem ser criados
cerca de 130 novos postos de trabalho, entre técnicos, agentes
socioeducativos e cargos de gestão e direção, de acordo com a
subsecretária de Atendimento às Medidas Socioeducativas, Camila Nicácio.
Câmeras do Olho Vivo

O sistema de monitoramento Olho Vivo, anunciado na última reunião, já
está com todas as 16 câmeras licitadas e deve entrar em funcionamento
até março do próximo ano.
A instalação do Grupamento Especializado em Áreas de Risco (Gepar) da
Polícia Militar no Bairro Novo Horizonte, realizado este ano, e
requerido na última reunião com a cúpula da Defesa Social também está
trazendo bons resultados. Segundo informações das polícias locais,
enquanto em 2012 ocorreram 12 homicídios na área onde agora atua o
GEPAR, em 2013, já com os trabalhos do grupo, foi registrado apenas um
homicídio.
Crédito foto: Fernanda Leonel
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