quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

MINAS TEM 21 CIDADES COM RISCO DE FEBRE AMARELA



Conforme relatório da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais em 21 municípios do Estado podem ocorrer casos de febre amarela.

Os dados não são para alarmar a população, apenas para auxiliar os gestores públicos no combate à doença e estimular as pessoas a tomarem a vacina.

No segundo período de monitoramento (julho de 2017 a junho de 2018), até o momento, foram feitas pesquisas e testes, em macacos, que confirmaram a circulação do vírus em 21 municípios (ver tabela abaixo). Além disso, em 26 municípios ainda há casos sendo investigados. Na análise com humanos, há um caso confirmado e dois suspeitos de pessoas que morreram vítimas da febre amarela silvestre.

Ações
Entre as ações necessárias, estão fechamento de parques e áreas em que constam registros de vetores com o vírus da febre amarela e aumentar a capacidade dos municípios em vacinar a população.

O Estado de Minas Gerais conseguiu evolução em relação à cobertura vacinal da febre amarela, que passou de 47% para 81% nos últimos meses. Na região metropolitana de Belo Horizonte, chega a 84%.

A doença
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores, como o macaco. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias.

A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiência hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.

Confira a “Atualização do cenário ecoepidemiológico da Febre Amarela silvestre” aqui.


da assessoria da Associação Mineira de Municípios

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