Conforme relatório da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais em 21 municípios do Estado podem ocorrer casos de febre amarela.
Os dados não são para alarmar a população, apenas para auxiliar os gestores públicos no combate à doença e estimular as pessoas a tomarem a vacina.
No segundo período de monitoramento (julho de 2017 a junho de 2018), até o momento, foram feitas pesquisas e testes, em macacos, que confirmaram a circulação do vírus em 21 municípios (ver tabela abaixo). Além disso, em 26 municípios ainda há casos sendo investigados. Na análise com humanos, há um caso confirmado e dois suspeitos de pessoas que morreram vítimas da febre amarela silvestre.
Ações
Entre as ações necessárias, estão fechamento de parques e áreas em que constam registros de vetores com o vírus da febre amarela e aumentar a capacidade dos municípios em vacinar a população.
O Estado de Minas Gerais conseguiu evolução em relação à cobertura vacinal da febre amarela, que passou de 47% para 81% nos últimos meses. Na região metropolitana de Belo Horizonte, chega a 84%.
A doença
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores, como o macaco. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias.
A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiência hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.
Confira a “Atualização do cenário ecoepidemiológico da Febre Amarela silvestre” aqui.
da assessoria da Associação Mineira de Municípios
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