O Índice Municipal de Preços ao Consumidor de Varginha (IMPC-Unis), calculado pelo Departamento de Pesquisa do Unis e GEESUL, ficou estável no mês de julho com variação de 0,03% comparado com o mês anterior.
No período de um ano o indicador acumula alta de 1,52%. O IMPC-Unis consiste em um indicador que mede a inflação geral em Varginha tendo como base o comportamento médio dos preços de 5 grandes grupos de gastos: Alimentação, Habitação, Transporte, Educação e Comunicação. Estes grupos são divididos em 11 subgrupos e 44 itens que totalizam 503 preços coletados.
O único grupo de gastos que apresentou elevação em julho foi habitação (2,37%), sendo que os produtos com maiores altas foram gás de cozinha (3,36%) e itens de higiene pessoal (0,50%), enquanto que os produtos de limpeza residencial indicaram queda de -1,24%.
Na alimentação houve diminuição de -1,20%. Os produtos com maiores aumentos foram água em galão para consumo (5,45%), açúcar refinado (2,70%) e pão francês (1,49%) devido principalmente à demanda e ajustes de preços. Enquanto que os itens com as diminuições mais consideráveis foram: batata (-29,74%), cebola (-18,72%) e feijão carioquinha (-9,20%) em razão da intensificação das safras e aumento da oferta.
O grupo transporte demonstrou queda -1,39% visto que os combustíveis tiveram diminuições como no caso do etanol (-3,02%), diesel (-1,45%) e gasolina (-1,41%).
Os grupos comunicação e educação indicaram estabilidade nos preços médios.
As previsões realizadas no último relatório se concretizaram tendo em vista que os combustíveis apresentaram queda e houve a intensificação da safra de inverno de alguns produtos alimentícios, especialmente dos hortifrutigranjeiros. O índice oficial de inflação do país, o IPCA, ainda não havia sido divulgado quando do fechamento deste relatório, mas a sua prévia (IPCA-15) indicou pequena deflação de -0,07%. Portanto, enquanto a nível nacional verifica-se a possibilidade de mais um mês de deflação, em Varginha o indicador mostrou estabilidade.
No curto prazo acredita-se que não ocorrerão mudanças bruscas nos índices de inflação local e nacional. Espera-se a continuidade das safras dos produtos alimentícios, queda nas cotações dos grãos e taxa de câmbio abaixo de R$5,00 contribuindo para estabilidade ou mesmo queda no nível geral de preços. Por outro lado, dois pontos merecem atenção, primeiramente a possibilidade de aumento nas exportações de carne bovina para o exterior, especialmente com destino à China, podendo provocar menor disponibilidade interna e aumento nos preços deste produto. Além disso, pode ocorrer reajuste nos preços dos combustíveis, fato que pode influenciar o indicador no mês de agosto.
Confira a pesquisa completa clicando aqui.
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