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CIENTISTA POLÍTICO PREVÊ FAVORITISMO DE CRIVELLA NO RIO

Supremo comprova ficha limpa do bispo Marcelo Crivella

No ano de 2010, a Copa do Mundo virou protagonista, porém, as articulações políticas para as eleições de outubro estão cada vez mais quentes. No âmbito nacional, a disputa polarizada entre os pré-candidatos José Serra (PSDB-SP) e Dilma Rousseff (PT-SP) não desanima a verde Marina Silva (PV-AC). Para o cientista político e presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), Geraldo Tadeu Monteiro, o melhor para a democracia seria que muitos candidatos concorressem, mas faz parte do jogo político a construção de grandes coligações. Na última pesquisa Datafolha, divulgada no sábado, a ex-ministra Dilma Rousseff apareceu com 37% das intenções de voto, o mesmo percentual que o tucano José Serra. De acordo com Monteiro, autor do livro "Manual do candidato às eleições", a expressividade da petista se deve 100% ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Ela nunca disputou uma eleição, não dá para dizer que ela tem um eleitorado. O Lula tem feito um trabalho muito intenso há dois anos e meio. Será que ele (Lula) é capaz de transferir tanto voto assim?", disse.
 
Senado
O cientista político Geraldo Tadeu Monteiro acredita que os fortes candidatos do Senado pelo Rio de Janeiro são: Marcelo Crivella (PRB-RJ), Cesar Maia (DEM-RJ), Lindberg Farias (PT-RJ), pastor Manoel Ferreira (PR-RJ) e Jorge Picciani (PMDB-RJ). Para Tadeu, a novidade dessa disputa é o petista Lindberg, ex-prefeito de Nova Iguaçu, que tem maior margem de crescimento que os outros. "O Lindberg demonstrou uma grande capacidade de crescimento. Ele foi muito determinado e conseguiu colocar seu nome em um patamar muito bom. Ele tem voto consolidado, um núcleo forte", afirmou. No caso do ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia, Monteiro afirma que pesquisas mostram que ele saiu do poder com cerca de 1/3 de aprovação. Se isso for considerado em todo o estado, equivale a 12% dos votos. "Essa é a base dele, se ele conseguir manter esse eleitorado e mais alguma coisa de voto no interior do estado e em Niterói, ele consegue se eleger", disse. De acordo com o cientista político, o senador Marcelo Crivella possui muitos votos das pessoas de classes mais baixa, principalmente na Zona Oeste e Baixada Fluminense, além do interior do estado. Já o pastor Manoel Ferreira não dá para ter dimensão de seu eleitorado.

Governo do Rio de Janeiro
A última pesquisa, feita pelo Instituto Vox Populli, aponta o governador Sérgio Cabral como favorito, com 41% das intenções de voto. Enquanto isso, seus concorrentes Fernando Gabeira (PV-RJ) e Anthony Garotinho (PR-RJ) aparecem, respectivamente, com 19% e 18%. Com esses cenários, Monteiro aposta em uma vitória parcial de Cabral no primeiro turno, levando a disputa para uma segunda fase. Porém, para isso, Gabeira e Garotinho teriam que tirar votos do governador. O ex-governador Anthony Garotinho, que aparece como forte candidato, de acordo com o cientista político, tem maior votação no núcleo mais pobre da população e, principalmente, em cidades do interior do estado, como Campos. Para Monteiro, Garotinho mantém em torno de 20% do votos, mas não têm demonstrado força para romper essa barreira, pois, por não ter uma coligação forte, está um pouco distante politicamente. A briga entre Cabral e Garotinho está influenciando a pré-candidata Dilma Rousseff. O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que ela subiria no palanque dos dois, mas isso não agrada o governador Sérgio Cabral, que já se pronunciou sobre o assunto, causando constrangimento com a ex-ministra. Porém, Monteiro acredita que Cabral não tem motivos para se desculpar, pois ele é o candidato de Dilma.
do SRZD

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