O teto de gasto das campanhas apresentado pelos quatro candidatos à reeleição de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, será R$ 8,5 milhões a mais que a última eleição. Para este ano os gastos podem chegar a R$ 15,5 milhões conforme foi declarado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O montante é de 121% maior do que o registrado nas últimas eleições parlamentares, em 2006. Os candidatos garantem que não gastarão o teto máximo que, segundo eles, foi estipulado pelo próprio partido. "Este ano pretendo não ultrapassar R$ 1,155 milhão", disse Duarte Nogueira (PSDB), que disputa a reeleição a deputado federal. "Esse é valor que gastei na última eleição", garantiu. O teto de gasto declarado de Nogueira no TSE é de R$ 4 milhões. "A minha expectativa de gastos está bem longe desse teto", afirmou.
O deputado federal Fernando Chiarelli (PDT) declarou teto de R$ 5 milhões. Em 2006, foi de R$ 2 milhões. Candidato à reeleição na Assembleia Legislativa, Baleia Rossi (PMDB), justifica o seu valor declarado de gasto para este ano - R$ 2,5 milhões - foi definido pelo partido e pela coligação. "Não tem a mínima condição de alcançar esse valor", disse. Em 2006, o teto foi de R$ 1 milhão. "Na última eleição, gastei em torno de R$ 400 mil", informou. Rafael Silva (PDT), que disputa a reeleição na Assembleia, também garante que não chegará no teto declarado de R$ 4 milhões. "No máximo R$ 200 mil como na última campanha", disse.
Os partidos estão contando com a participação de internautas militantes que deverão intensificar a divulgação dos candidatos na web. O trabalho dos militantes é voluntário e alguns partidos investiram apenas em cursos de capacitação para ensinar a eles a utilização correta das ferramentas. Para o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB), que busca a reeleição, o próprio candidato tem que responder o internauta e atualizar o blog. "O internauta precisa desse contato. Ele quer conversar com o candidato".
por Juliana Rangel, do A Cidade
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