terça-feira, 10 de agosto de 2010

EXTREMA PODERÁ SEDIAR FÁBRICA DA HYUNDAI

Extrema é um dos nomes cotados para abrigar uma fábrica de equipamento pesados da Hyundai
O CEO mundial e assessores da Hyundai visitaram a cidade de Extrema, no Sul de Minas para conhecer a infra-estrutura do município. O grupo coreano analisou um dos terrenos do Centro de Desenvolvimento Industrial do bairro dos Pires, onde estão instaladas fábricas como Bauducco, Medabil, Multi Laser, Fiat (em fase de construção), além de outras. O local visitado, com cerca de 500 mil m2, possivelmente abrigará a nova unidade da Hyundai. A capacidade de mão-de-obra que eventualmente atenderá a demanda de 1.500 empregos diretos também foi um dos pontos discutidos pelos coreanos. “O grupo está visitando algumas cidades onde será construída a sua nova unidade fabril.

Extrema é uma delas. Com a excelente logística que beneficia não somente o município mas toda a região, o clima favorável e os incentivos concedidos pela iniciativa pública, certamente somos um potencial nome para sediar esta nova unidade da Hyundai. O grupo mostrou-se bastante interessado na cidade, que oferece as condições importantes para a instalação da empresa”, frisou Péricle Mazzi, coordenador do Setor de Indústria e Comércio da Prefeitura Municipal de Extrema. A Hyundai deve desembolsar US$ 150 milhões em unidade para produzir equipamentos para construção até o ano que vem. Será a primeira unidade de equipamentos pesados da marca fora da Ásia. Com capacidade de produção anual de até 5 mil unidades – entre escavadeiras de esteira, retroescavadeiras e pás-carregadeiras.

Quatro Estados estão na disputa pelos investimentos: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O executivo coreano seguirá critérios como proximidade ao centro consumidor, facilidade de suprimento de componentes de fabricação locais e qualidade de mão-de-obra, além dos incentivos fiscais oferecidos pelos governos estaduais e municipais. No caso da fábrica de máquinas de construção civil, os planos vêm desde 2008, mas foram atropelados pela crise global. A matriz coreana chegou a desacreditar na capacidade de reação e recuperação da economia do Brasil, o que quase resultou no adiamento do projeto. Felipe Cavalieri, presidente da Brasil Máquinas, e a executiva composta por Mr. Byeong K. Choe, Sang Gi Rhee, Jong Y Kim e Sang Ryong, se encontraram com o prefeito municipal, Luiz Carlos Bergamin (PSDB), e elogiaram a iniciativa pública pelo crescimento ordenado desenhado no município.
por Léo Demeter

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