terça-feira, 8 de novembro de 2011

SCOLFORO X TARCÍSIO: QUEM VAI COMANDAR A 3º MELHOR UNIVERSIDADE DO BRASIL?

Ufla exibe grande expansão com canteiros de obras por toda parte. Próximo reitor deve administrar um orçamento maior que o do município de Lavras e continuar os investimentos já iniciados por Nazareno Mendes
A Comissão Eleitoral, responsável pela organização de todo o processo de consulta à comunidade para escolha do reitor e do vice-reitor para a gestão 2012-2016, realizará um debate aberto a toda a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Lavras (Ufla). O evento que irá ocorrer hoje, terça-feira, 8, às 15 horas, no Salão de Convenções. Pela Chapa 1 "Participação e Equilíbrio na Diversidade" o candidato é o professor José Tarcísio Lima que tem como candidata a vice-reitora a professora Maria das Graças Paula. O candidato da situação a reitor na Chapa 2 "Unir, Valorizar e Avançar" é o professor José Roberto Soares Scolforo, atual vice-reitor, e que traz como sua candidata a vice-reitora a professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, atual pró-reitora de Pesquisa.

Os candidatos
José Tarcísio Lima é engenheiro florestal e mestre, pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Ingressou na UFLA em 1985, onde é Professor Associado III, atuando na área de Tecnologia da Madeira. Tem especialização no Japão na área de industrialização da madeira e é PhD pela University of Wales - Reino Unido.

José Roberto Soares Scolforo possui graduação em Engenharia Florestal pela UFV (1977), mestrado em Ciência Florestal pela UFV (1980) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1990). Iniciou sua carreira profissional em 1980, na Universidade Federal da Paraíba, onde além de professor/pesquisador, foi chefe do Departamento de Engenharia Florestal. Em 1983, transferiu-se para a Universidade Federal de Lavras (UFLA) onde, dentre outras funções administrativas, foi chefe do Departamento de Ciências Florestais, coordenador do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Engenharia Florestal, coordenador dos Cursos de Pós-graduação Latu Sensu em Manejo de Florestas Plantadas e em Manejo de Florestas Nativas, coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica da UFLA - NINTEC e da Incubadora de Base tecnológica da UFLA - Inbatec, membro do Comitê Executivo de Implantação do Parque Científico e Tecnológico de Lavras, pró-reitor de Pesquisa, pró-reitor de Administração, pró-reitor de Planejamento e Gestão e, atualmente,
ocupa o cargo de vice-reitor.

Importância da universidade para Lavras
O Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) no início deste ano, mostrou a Universidade Federal de Lavras (Ufla) como a melhor Universidade de Minas Gerais e a 3ª do país, em pesquisa realizada em 2009. Graças à qualidade do corpo técnico administrativo e docente e à infraestrutura de ensino, a Ufla alcançou a pontuação máxima na avaliação, sendo considerada com nível de excelência no ensino, pesquisa e extensão. A Ufla é responsável pela geração de renda para a cidade de Lavras e deve movimentar 14 mil pessoas até 2014, entre funcionários terceirizados, servidores, estudantes, professores e estudantes dos programas de pós-graduação e intercâmbio. Diversos estudantes estrangeiros de vários pessoas circulam diariamente pelo Campus e pela cidade.

Investimentos
Ao todo, foram inaugurados 67.500 m2 de novas construções e ampliações de pavilhões de aula, departamentos, restaurante universitário, centro de convivência, anfiteatros, centros de pesquisa e de extensão, biblioteca universitária,  além de 88.750 m2 de reformas e revitalizações de alojamentos estudantis, cantinas e vários setores de 16 departamentos. 

Entre os projetos tiveram destaque o Plano Ambiental da Ufla, as melhorias no sistema de rede elétrica, a construção do sistema de saneamento básico e da estação de tratamento de esgoto própria, sistema de abastecimento de água, gerenciamento de resíduos sólidos e de laboratórios, duplicação de avenidas e novas vias de acesso ao campus, pavimentação de 40.000 m2 de novos estacionamentos e  preservação de nascentes e matas ciliares com o plantio de 50.000 árvores numa área total de 65 hectares.

Foram investidos cerca de R$ 77 milhões de reais em capital e R$ 26 milhões em custeio, totalizando mais de R$ 100 milhões no período. As parcerias foram estabelecidas com várias instituições públicas e privadas, sendo o MEC o principal aliado, com recursos do REUNI, do PNAES e de projetos apoiados pela SESu. Também participaram do financiamento o MCT com recursos da FINEP no CT-Infra; o MAPA, por meio do Consórcio Pesquisa café; a bancada de parlamentares federais com emendas no Orçamento da União para as universidades públicas de Minas Gerais desde o ano de 2004.

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