![]() |
Operação da PF combate o desvio de recursos públicos em três estados |
A Operação Saqueador que ocorre simultaneamente no Rio de Janeiro, em São Paulo, e em Góias para investigar desvios de dinheiro público praticados pela construtora Delta, aponta o desvio de R$ 300 milhões para 19 empresas de fachada. Esta e outras informações que deram origem ao trabalho da Polícia Federal estão no relatório do deputado Odair Cunha (PT-MG), na CPMI do Cachoeira, enviado aos órgãos de investigação permanente em dezembro do ano passado.
A Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) foi instaurada no Congresso Nacional no início de 2012 para investigar a organização criminosa chefiada pelo contraventor Carlos Cachoeira, que atuava no estado de Goiás. Todo o material produzido na investigação do relator da comissão, Odair Cunha, foi imprescindível para o início das investigações na medida em que informava, em pormenores, detalhes das empresas fantasmas constituídas pela organização criminosa para lavar dinheiro público. “Meu relatório não deixa dúvidas que a empresa Delta Construções irrigou as contas das empresas fantasmas de Cachoeira. A Delta foi responsável pelo depósito de R$ 98 milhões, nas contas de cinco das sete empresas de fachada que descobrimos”, pontua Cunha.
O documento de Odair revela também que os recursos enviados às empresas fantasmas eram usados para manutenção e funcionamento da organização criminosa, bem como de seus membros, e também para diversas outras atividades escusas. “Foram investigadas todas as empresas ligadas a organização criminosa, os valores movimentados e as irregularidades que as caracterizavam”, explica Cunha. Junto com o relatório, a CPMI também remeteu, à Polícia Federal, os documentos, depoimentos e demais provas produzidas pela relatoria em relação às 117 empresas suspeitas de envolvimento com a organização de Carlos Cachoeira. “Também transferimos os sigilos bancário e telefônico, com recomendações para instaurarem procedimentos investigatórios contra essas empresas e seus sócios”, esclarece.
A Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público Federal, deflagrou a Operação Saqueador, com o objetivo de aprofundar a investigação feita pelo relator Odair Cunha, que apurou desvio de recursos públicos. Aproximadamente 100 policiais dão cumprimento a 20 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás, envolvendo sede e filial de empresa Delta, seu controlador e pessoas relacionadas ao suposto esquema criminoso. Para comprovação de tais desvios, está sendo realizada pela PF perícia contábil-financeira na sociedade investigada. Comprovada a suspeita, os responsáveis irão responder pelo crime de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato, entre outros.
Importante destacar ainda que, no que tange à Delta Construções, a investigação feita pela relator da CPMI Odair Cunha se deparou com diversas transações suspeitas, em âmbito nacional. Como exemplo, o relatório final de Cunha cita as transações entre a Delta e núcleo empresarial ligado a Adir Assad. As 19 empresas deste grupo receberam da construtora aproximadamente R$ 265 milhões, entre 2007 e 2012. O relatório revela que tais empresas eram usadas para lavagem e ocultação de recursos financeiros e mostra todos os beneficiários (pessoas físicas e jurídicas) dos recursos oriundos dessas empresas. O documento também aponta o caminho do dinheiro que deve ser percorrido pelos órgãos de investigação permanente do Estado.
O cumprimento dos 20 mandados de busca e apreensão incluíram apreensão de três veículos, documentos e computadores na casa de Fernando Cavendish, ex-presidente da Delta. A operação, que começou às 6h desta terça-feira, 1º, nos três estados, também apreendeu R$ 350 mil em espécie.
A Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) foi instaurada no Congresso Nacional no início de 2012 para investigar a organização criminosa chefiada pelo contraventor Carlos Cachoeira, que atuava no estado de Goiás. Todo o material produzido na investigação do relator da comissão, Odair Cunha, foi imprescindível para o início das investigações na medida em que informava, em pormenores, detalhes das empresas fantasmas constituídas pela organização criminosa para lavar dinheiro público. “Meu relatório não deixa dúvidas que a empresa Delta Construções irrigou as contas das empresas fantasmas de Cachoeira. A Delta foi responsável pelo depósito de R$ 98 milhões, nas contas de cinco das sete empresas de fachada que descobrimos”, pontua Cunha.
O documento de Odair revela também que os recursos enviados às empresas fantasmas eram usados para manutenção e funcionamento da organização criminosa, bem como de seus membros, e também para diversas outras atividades escusas. “Foram investigadas todas as empresas ligadas a organização criminosa, os valores movimentados e as irregularidades que as caracterizavam”, explica Cunha. Junto com o relatório, a CPMI também remeteu, à Polícia Federal, os documentos, depoimentos e demais provas produzidas pela relatoria em relação às 117 empresas suspeitas de envolvimento com a organização de Carlos Cachoeira. “Também transferimos os sigilos bancário e telefônico, com recomendações para instaurarem procedimentos investigatórios contra essas empresas e seus sócios”, esclarece.
A Polícia Federal, com o apoio do Ministério Público Federal, deflagrou a Operação Saqueador, com o objetivo de aprofundar a investigação feita pelo relator Odair Cunha, que apurou desvio de recursos públicos. Aproximadamente 100 policiais dão cumprimento a 20 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás, envolvendo sede e filial de empresa Delta, seu controlador e pessoas relacionadas ao suposto esquema criminoso. Para comprovação de tais desvios, está sendo realizada pela PF perícia contábil-financeira na sociedade investigada. Comprovada a suspeita, os responsáveis irão responder pelo crime de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato, entre outros.
Importante destacar ainda que, no que tange à Delta Construções, a investigação feita pela relator da CPMI Odair Cunha se deparou com diversas transações suspeitas, em âmbito nacional. Como exemplo, o relatório final de Cunha cita as transações entre a Delta e núcleo empresarial ligado a Adir Assad. As 19 empresas deste grupo receberam da construtora aproximadamente R$ 265 milhões, entre 2007 e 2012. O relatório revela que tais empresas eram usadas para lavagem e ocultação de recursos financeiros e mostra todos os beneficiários (pessoas físicas e jurídicas) dos recursos oriundos dessas empresas. O documento também aponta o caminho do dinheiro que deve ser percorrido pelos órgãos de investigação permanente do Estado.
O cumprimento dos 20 mandados de busca e apreensão incluíram apreensão de três veículos, documentos e computadores na casa de Fernando Cavendish, ex-presidente da Delta. A operação, que começou às 6h desta terça-feira, 1º, nos três estados, também apreendeu R$ 350 mil em espécie.
Nenhum comentário:
Postar um comentário