"Fora Temer" movimentará categorias e estará também nas campanhas salariais
A defesa do emprego, principal preocupação de qualquer trabalhador, é o item número 1 na agenda das categorias que têm campanha salarial com data-base no segundo semestre.
Mas não é o único ponto que causa preocupação aos sindicatos. Logo a seguir vem a defesa dos direitos diante do governo golpista de Michel Temer (PMDB).
Por isso, a mobilização que centrais sindicais e outras organizações dos movimentos sindical e sociais promovem na próxima sexta-feira, 10, servirá também para ampliar a mobilização que bancários e metalúrgicos já promovem nas bases para forçar os patrões a dialogarem e reforçará que o “Fora Temer” estará presente também nas campanhas.
Conforme destaca o presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Roberto Von der Osten, as assembleias de negociação com os bancários têm alertado para o momento difícil pelo qual passa a classe trabalhadora e para a necessidade de unidade e luta.
“O momento é duro para os sindicatos, especialmente para nós que, além do corte de direitos prometidos pelo Michel Temer, com ataques às aposentadorias, à política de valorização permanente do salário mínimo e a promessa de ampliação da terceirização, ainda aponta para a privatização de bancos públicos”, disse o dirigente da organização que representa cerca de 400 mil trabalhadores.
Da mesma forma que no setor bancário, os metalúrgicos também utilizarão o dia 10 de junho como mais uma etapa da mobilização em defesa do emprego e dos direitos
Presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Paulo Cayres, diz que a luta contra Temer é uma embate contra um modelo que resultará em demissões constantes e ampliação da pobreza.
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