O Museu de Congonhas em Minas Gerais teve seu primeiro conselho curador empossado no último sábado, 17, data em que é comemorado o aniversário da cidade homônima. O organismo é composto por representantes da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e de instituições governamentais.
Instituído pela Lei 3.554 de 6 de outubro de 2015, o conselho ficará responsável por zelar pelo museu, seu patrimônio e objetivos. Além dos funcionários da agência da ONU, equipes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), da Igreja, da Prefeitura e do Ministério Público também fazem parte do organismo. São oito integrantes efetivos e, para cada um desses, há dois suplentes.
“A missão dos conselheiros será checar as missões da instituição e ditar diretrizes para a gestão do museu”, afirmou o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo (FUMCULT), Sérgio Rodrigo Reis, durante solenidade de posse dos membros do conselho.
O dirigente lembrou que o centro cultural começou a funcionar há um ano. Ao longo de 2016, parcerias e iniciativas buscaram aproximar o museu da população.
“E neste primeiro ano de portas abertas, comemorado no dia 15 de dezembro, chegamos à marca de 80 mil visitantes, ou seja, estiveram aqui mais visitantes do que a população de Congonhas”, disse Reis.
Conheça mais sobre o #MuseudeCongonhas que completou 1 ano de existência no último dia 15 de dezembro. bit.ly/2ia3l13
Dos dias 14 a 16 de dezembro, foi realizado em Congonhas o 1° Simpósio Brasileiro de Caracterização e Conservação da Pedra, iniciativa considerada por Reis como o primeiro passo para a criação do Centro de Estudo da Pedra.
O escultor e diretor de Patrimônio Histórico de Congonhas, Luciomar Sebastião de Jesus, lembra que o centro era a ideia original que levou à criação do museu.
“A partir do que vi no simpósio, uma rede sendo institucionalizada, o museu poderá partir para cumprir a sua missão, que é a de preservar a fé e o fazer artístico. Não dá para desassociar o patrimônio material do imaterial. Acredito que o conselho vá discutir os dois aspectos: turismo e religião”, comentou.
Já a coordenadora de Cultura da UNESCO no Brasil, Patrícia Reis, afirmou que o Museu de Congonhas foi fundamental para dar início às discussões necessárias para a criação do Centro de Estudo da Pedra.
Durante o ano de 2017, uma programação será elaborada pela Fumcult e a Reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos para comemorar os 260 anos da origem de devoção ao Bom Jesus. A primeira atração será o show “Paixão e Fé”, de Titane e Túlio Mourão, no dia 18 de janeiro, na Romaria. O padre Benedito Pinto da Rocha diz que a Igreja vê o Museu com bons olhos.
“Ele é muito gratificante para nós. A princípio, seria um prejuízo por ocupar parte do terreno do Santuário. Mas as instituições fizeram um espaço totalmente dedicado ao Bom Jesus é maravilhoso. Tenho certeza de que Antônio Francisco Lisboa intercedeu a Deus pela criação deste Museu”, comentou.
Durante o ano de 2017, uma programação será elaborada pela Fumcult e a Reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos para comemorar os 260 anos da origem de devoção ao Bom Jesus. A primeira atração será o show “Paixão e Fé”, de Titane e Túlio Mourão, no dia 18 de janeiro, na Romaria. O padre Benedito Pinto da Rocha diz que a Igreja vê o Museu com bons olhos.
“Ele é muito gratificante para nós. A princípio, seria um prejuízo por ocupar parte do terreno do Santuário. Mas as instituições fizeram um espaço totalmente dedicado ao Bom Jesus é maravilhoso. Tenho certeza de que Antônio Francisco Lisboa intercedeu a Deus pela criação deste Museu”, comentou.
Conheça a lista completa dos membros do conselho aqui.
da assessoria UNESCO - ONU Brasil
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