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FEBRE MACULOSA: PESQUISADORA DA UFLA ABORDA O ASSUNTO EM MATÉRIA DO ESTADÃO


A Universidade Federal de Lavras foi destaque mais uma vez em um grande veículo de comunicação nacional por meio do trabalho da pesquisadora e professora Joziana Muniz de Paiva Barçante, do Núcleo de Pesquisa Biomédica (NUPEB) da instituição. O jornal Estadão abordou as formas de controle e combate ao carrapato estrela, causador da febre maculosa. Intitulada "Repelentes funcionam contra o carrapato da febre maculosa? Saiba como prevenir a doença", a matéria assinada pelo jornalista Leon Ferrari, ouviu alguns especialistas, entre eles a professora da UFLA.
 
O Estado de São Paulo já confirmou três mortes e investiga um quarto óbito por febre maculosa. A doença infecciosa transmitida por picada de carrapato é prevenível por meio de medidas comportamentais.

“Aqui, no Brasil, a principal espécie transmissora é a Amblyomma cajennense e também a Amblyomma aureolatum, que são os carrapatos conhecidos popularmente como carrapato-estrela ou micuim. Ele é muito comum em áreas rurais, porque está associado a animais de grande porte”, disse Joziana Barçante, coordenadora do Núcleo de Pesquisa Biomédica e professora do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Lavras.

O aracnídeo é encontrado de forma mais frequente em equídeos, como é o caso das capivaras. Mas, eventualmente, bovinos acabam carregando esse tipo de carrapato.

“É importante não cutucar o carrapato, porque se ele fica naquele estresse da retirada, há aumento da salivação e isso eleva a chance de transmissão da bactéria. O ideal é pegar com uma pinça, levantar o carrapato e fazer uma torção, como se a gente tivesse girando uma chave”, descreve Joziana ao Estadão.
Após a retirada, explica Joziana, não se deve esmagar o aracnídeo. “Se ele estiver infectado, pode liberar essas bactérias. Aí, alguma pequena lesão na cutícula ou arranhão na pele pode ser uma porta de entrada para essa bactéria”, justifica.

Ela orienta colocar o carrapato em um recipiente com álcool e também higienizar o local da picada (também com álcool).
*Por Sebastião Filho, com Estadão

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