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ALEX SENS FUZIY VENCE PRÊMIO GOVERNO MINAS GERAIS DE LITERATURA

Entusiasmo é o que não falta a Alex Sens Fuziy, de 24 anos, que acaba de receber o Prêmio Governo Minas Gerais de Literatura na categoria jovem escritor. Ele receberá bolsa mensal de R$ 7 mil para desenvolver o romance 'O frágil toque dos mutilados'. Francisco Maciel venceu na categoria contos, com o livro 'Não adianta morrer'; o paranaense Otto Leopoldo Winck ganhou o prêmio de poesia, com 'Desacordes'; e o romancista mineiro Rui Mourão foi contemplado pelo conjunto de sua obra.

Nascido em Florianópolis, Alex mora em Lavras, no Sul do estado. Para ele, o prêmio representa atravessar um imenso portão de luz. “O que se desdobra e avança por detrás dele só o tempo e as páginas do livro dirão”, afirma. Revisor, tradutor e autor de dois volumes de contos já publicados, 'Exdrúxulas' e 'Trincada', o catarinense participou de sete coletâneas. Também colabora com sites e com as revistas 'Germina', 'Cronópios' e 'Releitura'.

A partir de agora, Alex só pensa em terminar o romance. De acordo com ele, iniciativas como a do governo de Minas de premiar jovens autores são indispensáveis e merecem elogio. “Isso demonstra atenção e apreço por essa miríade de escritores talentosos em busca de reconhecimento, tão necessário”, diz.

Francisco Maciel participa de concursos literários desde os 12 anos. Já venceu alguns, como o promovido pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, que premiou a novela Na beira do rio, ainda inédita. O autor, que integrou antologias como 'Literatura e afrodescendência no Brasil' (Editora UFMG), diz que o Prêmio Minas chegou na hora certa. “Já estava me sentindo um inconfidente condenado à morte literária, pronto para o grande exílio nas luas de Saturno”, diz.

O fluminense Maciel é jornalista e trabalha na revista 'Pesca & Mar', editada pelo Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado do Rio de Janeiro. O livro 'Não adianta morrer' lhe deu o novo prêmio. Seus contos se passam no limite, na fronteira. “É um fio de navalha entre a vida, a morte, o sonho, a realidade e a ficção”, afirma Francisco Maciel.
por Carlos Herculano Lopes - do EM Cultura

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