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PESQUISA APONTA ASSOREAMENTO NO PARAIBUNA

Os resultados de um estudo realizado no Rio Paraibuna, na altura de Chapéu D'Uvas, na região Norte de Juiz de Fora, indicaram grande suscetibilidade ao assoreamento. Trata-se do primeiro relatório de uma pesquisa desenvolvida pelo professor do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Luiz Evaristo Dias de Paiva. O trabalho mede os níveis de poluição e degradação ambiental da bacia do rio. De acordo com as medições, foi verificada descarga máxima de sedimentos de 32 toneladas por dia e descarga média de 10 a 13 toneladas. Segundo Paiva, além do problema de assoreamento, o risco está nos próprios sedimentos. "Neles vêm agregados materiais contaminantes, como poluição dos rios, além de vírus e bactérias." O professor destaca que os sedimentos também serão analisados durante o estudo.

Para Paiva, a tendência é que o assoreamento seja maior em áreas descobertas de cobertura vegetal. "Como não existe barreira, os sedimentos vão se depositando ao longo do rio. Com isso, acontece o assoreamento e a diminuição da calha do rio, o que, por sua vez, pode acarretar enchentes e alagamentos. Além disso, o problema compromete seriamente o tratamento dos reservatórios de abastecimento de água." Conforme o professor, ainda que se considere os valores mínimos encontrados, o que pode ser explicado pelo fato de o material ficar retido na Represa de Chapéu D'Uvas, o risco de assoreamento é grande e o reflexo, ou seja, o depósito, pode ser percebido ao longo do leito, no sentido Norte-Centro.
por Aline Furtado, do Acessa.com

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