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INTERNAUTA NÃO SABE RECONHECER SE UM SITE É VERDADEIRO OU FALSO


A cada dez brasileiros que usam a internet, pelo menos sete não sabem reconhecer um site fraudulento, o chamado phishing. Segundo pesquisa da VeriSign, que colocou lado a lado imagens de um site verdadeiro e um falso, 73% das pessoas não reconheceram um site falso que tinha erros de ortografia. Com 73% das pessoas não conseguindo identificar os erros ortográficos que denunciariam o site de phishing. Os outros sinais indicadores de segurança que também não foram observados são o cadeado ao lado da barra de navegação e o endereço diferente do nome oficial do site. Além disso, 36% das pessoas não perceberam que a página solicitava dados que normalmente não pedidos pelos sites das empresas.

O professor de questões jurídicas no comércio eletrônico da Faculdade Estácio de Sá, Bernardo Menecucci, diz que a maior parte das fraudes tem origem em um descuido do internauta. "O usuário não protege seu computador ou não adota medidas simples, que podem resguardá-lo", diz.  Entre essas medidas estão não fornecer senhas, dados bancários ou outras informações pessoais, não clicar em links enviados por e-mail - 90% das fraudes têm origem em e-mails suspeitos - e não usar computadores públicos, como os de lan houses para operações bancárias ou compras. "Internet é muito intuitivo, mas a pessoa tem que pensar antes de clicar em algum link", afirma. 

Outro procedimento indicado é documentar as operações, imprimindo ofertas e comprovantes de pagamento e e-mails trocados com a empresa. E não se esquecer que bancos e outras empresas nunca solicitam dados por e-mail.

Reaver o prejuízo é tarefa difícil, dizem especialista
 Receber de volta o dinheiro desviado em uma transação online ou pago a uma falsa loja virtual é difícil, diz o professor de direito da Estácio de Sá, Bernardo Menecucci. "As instituições financeiras protegem seus sistemas e o erro (que dá origem à fraude) costuma ser do usuário. . E, em geral, o banco só se responsabiliza se a falha for dele", diz.

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