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Carlos André Bittencourt foi o primeiro da lista tríplice encaminhada ao governador pelo Ministério Público
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O governador Antonio Anastasia
(PSDB) nomeou, nesta quarta-feira, 14, o procurador Carlos André Mariani
Bittencourt para o cargo de Procurador Geral de Justiça do Estado de
Minas Gerais. O ato foi publicado na edição desta quinta-feira, 15, do
Minas Gerais – Diário Oficial dos Poderes do Estado - e a decisão foi tomada em sintonia com o Ministério Público.
Primeiro colocado na lista tríplice apresentada pelo Ministério
Público, Carlos André Mariani Bittencourt nasceu em Belo Horizonte.
Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais e pós-graduado em Direito Empresarial pela Fundação Dom Cabral,
ingressou no Ministério Público em 1990. Atuou como promotor de Justiça
nas Comarcas de Ibiraci, Diamantina e Barbacena, antes de ser promovido à
Comarca de Belo Horizonte.
Em 2006, tornou-se procurador de Justiça. Durante sua carreira no MPMG,
dirigiu também o Centro de Apoio Operacional Estadual do Ministério
Público e o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de
Defesa do Patrimônio Público, foi chefe de gabinete da
Procuradoria-Geral de Justiça, examinador de Direito Constitucional,
Administrativo, Tributário, Eleitoral e Financeiro em três concursos
para ingresso na carreira do MPMG e, desde 2011, é procurador-geral de
Justiça adjunto administrativo.
Na Associação Mineira do Ministério Público (AMMP) exerceu as funções
de diretor de Saúde (2001/03) e diretor Financeiro (2003/05). Carlos
André foi também professor de Direito Civil da Escola de Direito da
Fundação Presidente Antônio Carlos, atual Unipac, entre 1993 e 1995.
Três candidatos foram indicados, por votação, a lísta tríplice. O nome de Carlos André foi sustentado pelo grupo do membro do Conselho
Nacional do Ministério Público (CNMP), Jarbas Soares Júnior e do atual
procurador Alceu Torres. Do outro lado, o grupo encabeçado pelo
presidente da Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), Nedens Ulisses e o
secretário de Estado de Defesa Social Rômulo Ferraz, defendiam a indicação de
Antônio Sérgio. Gisela Potério era considerada candidata independente.
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