A economia em baixa coloca a criatividade dos empresários brasileiros em xeque. Para que as vendas continuem em alta, já que o Natal é o período em que o comércio mais apresenta índices significativos de vendas, é preciso criar estratégias para estimular o varejo a comprar. É o caso da Oficina do Pijama, empresa atacadista localizada em Juruaia, polo mineiro de moda íntima.
A empresária Sidinéia Ribeiro, sócia proprietária da marca, colocou mais de 20 modelos de camisolas e pijamas femininos em promoção. “Os preços variam de R$ 15,90 a R$ 39,90 para quem compra no atacado. Como são peças que possuem qualidade, os preços estão muitos bons e, assim, o comerciante poderá vender para o consumidor final a um valor bem acessível”, explica Ribeiro.
A empresária acredita que, para que o Natal 2014 seja positivo no quesito vendas, é necessário criar uma cadeia: o atacado vende mais em conta e o comerciante repassa a mesma proporção ao consumidor final. “Assim, todos irão se beneficiar. Em tempos de economia capenga, vale a pena vender mais por menos. Não adiante querer fazer caixa se as pessoas não estão dispostas a gastar muito”, comenta a empresária.
Consumidor Final
Pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 87% dos consumidores pretendem comprar pelo menos um presente neste Natal. Esse percentual é maior que os 67% de 2013. A mesma análise mostra que 3% não vão dar presentes e 10% estão em dúvida. Para 63% dos entrevistados, o preço é fator determinante para a escolha do local onde o presente será comprado.
A maioria (86%) está disposta a pesquisar melhores condições de pagamento e valores menores. Entre os fatores mais importantes para a compra do presente de Natal estão a localização (36%) do comércio, as promoções (36%), a diversidade de produtos (33%) e a segurança do local (22%). Já entre as opções de compra, as roupas estão na preferência de 77% dos consumidores e 45% irão optar por perfumes e cosméticos.
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