Pular para o conteúdo principal

PEQUENOS NEGÓCIOS DO SUL DE MINAS, TRIÂNGULO E ALTO PARANAÍBA PUXAM SALDO NEGATIVO DE EMPREGOS

Apesar do resultado, a diferença entre contratações e demissões em outubro melhorou se comparada ao mês anterior

As micro e pequenas empresas mineiras fecharam outubro com o saldo negativo de mais de 1,7 mil vagas de emprego. 

O Sul de Minas, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba foram as regiões que registraram mais demissões do que contratações durante esse período. 

O resultado foi apresentado por um levantamento feito pelo Sebrae Minas com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Durante todo o mês, foram abertas 82.353 vagas em oposição a 84.081 desligamentos, gerando o saldo de - 1.728 postos de trabalho no estado. 

Apesar do saldo negativo, se comparado ao mês anterior, que registrou um déficit de mais de 9 mil vagas, outubro teve uma melhora considerável em relação a setembro deste ano.

O comércio foi o setor que mais gerou empregos, com 33.405 admissões e 3.1066 desligamentos, o que resultou no saldo positivo de 2.399 postos de trabalho. Já a Construção (638), Indústria de Transformação (10) e Extrativista (71) tiveram saldos menores, porém positivos. 

Entretanto, o setor Agropecuário voltou a se destacar com o pior resultado, foram -4.687 empregos; ao lado dos Serviços (-159), muito provavelmente em função de períodos de entressafra das principais culturas.

Na Região Centro do estado, houve mais contratações que demissões. Já o Sul de Minas, Triângulo e Alto Paranaíba fecharam juntos no mês o saldo de -2.731, novamente impactadas pelo setor Agropecuário. 

No Brasil, o saldo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas teve uma piora em relação a setembro, de 1.989 passou para -15.375. O saldo de Minas Gerais ainda teve melhor desempenho do que estados como Goiás (-3.773), Rio de Janeiro (-3.408), São Paulo (-1.748) e Bahia (-1.746).
por Simone Guedes -  da Agência Sebrae MG de Notícias

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

BOLSONARO CONDENADO

Nesta quinta-feira (11), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu, por maioria, condenar os oito réus do Núcleo 1 da ação penal 2668, a trama golpista. A AP 2668 tem como réus os oito integrantes do Núcleo 1 da tentativa de golpe, ou “Núcleo Crucial”, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR): o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF; o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (réu-colaborador); o ex-presidente da República Jair Bolsonaro; o general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e o general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa. A acusação envolveu os crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de E...

ANTT EM PERDÕES

O prefeito Teco, o vice Totonho, o presidente da Câmara Jhonny e os vereadores Luizinho e Wagão, receberam ontem os técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), Allan Milagres e Carlos Alvisi para discutir "in loco" às modificações nos acessos em áreas prioritárias de Perdões.

O CASO FUNDECC

Comparando as falas do Reitor com o Relatório elaborado pelo Adriano Higino O reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) disse em uma reunião do Conselho Universitário (CUNI) que a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc) estava com graves problemas financeiros e que havia indícios de desvio de recursos públicos nos projetos geridos pela fundação. Quem assistiu a fala do Reitor no Conselho Universitário entendeu que a FUNDECC estava com os dias contados e que, em breve, vários professores da universidade teriam que explicar esses indícios de irregularidades para as autoridades. Pois bem, ao que parece, o Reitor, por algum motivo, desistiu de apurar as “supostas irregularidades” na FUNDECC, ou, pelo menos, de compartilhar essa apuração com o CUNI, que é o órgão deliberativo máximo da instituição. Também, ao que parece, o Reitor transmitiu informações incorretas ao explicar a situação financeira da FUNDECC. Pelo menos é isso que consta no relatório escrito pel...