terça-feira, 18 de janeiro de 2022

ÍNDICE DA CESTA BÁSICA DE TRÊS PONTAS TEM ALTA DE 9,58% EM JANEIRO


O Índice da Cesta Básica de Três Pontas (ICB – FATEPS/UNIS) apresentou alta de 9,58% neste mês de janeiro de 2022 em comparação com novembro de 2021. Cabe destacar que no mês de dezembro não houve a coleta de preços na cidade. Essa considerável alta no índice se deve, principalmente, à elevação dos preços médios dos hortifrutigranjeiros e do café em pó.

A pesquisa tem como base a coleta dos preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, usando a metodologia adotada pelo DIEESE nas principais capitais brasileiras. Considerando 12 meses, de janeiro de 2021 a janeiro de 2022, a cesta básica em Três Pontas acumula alta de 11,23%.

Nesta pesquisa ficou evidenciado que o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Três Pontas neste mês de janeiro é de R$605,72. Isso corresponde a 59,53% do salário mínimo líquido. Dessa forma, um trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 121 horas e 09 minutos por mês para adquirir essa cesta em Três Pontas.

Entre os meses de novembro de 2021 e janeiro de 2022, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Três Pontas, 10 apresentaram alta dos preços médios: batata, tomate, banana, café em pó, manteiga, pão francês, óleo de soja, feijão carioquinha, farinha de trigo e carne bovina. Três produtos tiveram queda em seus preços médios: açúcar refinado, arroz e leite integral.

O início da entressafra dos hortifrutigranjeiros e as fortes elevações nas cotações do café provocaram encarecimento considerável nestes produtos e contribuíram para a maior alta no Índice da Cesta Básica de Três Pontas desde o início da pesquisa em 2020. Importante destacar que a diminuição nos preços do arroz e do leite integral, bem como a estabilidade no valor da carne bovina, ajudaram para que a elevação do índice não fosse ainda mais forte. Tendo por base que a demanda do consumidor continua desaquecida, é esperado que no curto prazo o comportamento dos preços seja mais dependente da dinâmica da oferta dos produtos alimentícios.

A pesquisa completa pode ser acessada clicando aqui.

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