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A POLÊMICA DEMISSÃO DE TERCEIRIZADOS DA UFLA

Reunião em julho de 2022 que selou o destino da maior demissão de trabalhadores terceirados da história da universidade 

À época, o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor João Crhysóstomo, e o seu pró-reitor de Planejamento e Gestão (PROPLAG), Márcio Machado Ladeira, reuniram “todos” os trabalhadores terceirizados e anunciaram que a UFLA iria precisar demitir ¼ deles por falta de recursos. Algum tempo depois a UFLA demitiu 148 terceirizados.

Não entrando na questão do orçamento da UFLA, vamos admitir que realmente a UFLA estava sem verba para pagar o salário dos terceirizados e que essa demissão de fato foi inevitável. Mas ainda assim fica a pergunta: Por que o reitor e o pró-reitor não reuniram apenas com os funcionários que seriam demitidos? Por que a reunião incluiu ¾ dos funcionários que não perderam o emprego?

Não houve nenhuma empatia da administração da UFLA com quase 75% dos terceirizados que não seriam demitidos. Essa atitude do reitor produziu, sem necessidade, ansiedade e sofrimento em funcionários que não estavam na lista de demissão.

Há relatos de funcionários terceirizados que tiveram crises de choro, ansiedade e sintomas de doenças ligadas à saúde mental por medo de estar na lista de dispensa da reitoria. E pensem comigo, a maioria deles, em torno de 75%, passaram por isso sem necessidade.

Alguns afirmam que essa atitude do reitor e da PROPLAG tinha fins eleitoreiros, porque eles queriam prejudicar o então presidente Bolsonaro. Se de fato essa foi a intenção deles, não saberemos responder. Talvez tenha sido apenas falta de empatia mesmo ou uma tentativa de tirar o foco da incapacidade da atual administração de buscar recursos para complementar a verba da universidade. Entretanto, são apenas hipóteses.

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