Ela é natural de Itajubá, no Sul de Minas, foi criada pela avó em Carvalhos, também no Sul do Estado, reside em Juiz de Fora, na Zona da Mata e ainda tem Varginha como sobrenome. Mais mineira, impossível. E esta simpatia, simplicidade e talento típicos de quem nasce em Minas Gerais, aliados à sua bela voz, conferiram à itajubense Myllena Gusmão Varginha – que também é médica do plantão de urgência e emergência do Hospital João Penido, em Juiz de Fora – o título de mais nova revelação da Música Popular Brasileira, sendo destaque no quadro ‘Garagem do Faustão’, que revela novos talentos no programa ‘Domingão do Faustão’, da TV Globo. Myllena teve o vídeo de sua música ‘Quando’ inscrito no quadro do programa e chamou a atenção do diretor musical da emissora, Mariozinho Rocha, que despejou elogios à bela cantora e instrumentista. “Numa primeira fornada de 30 clipes musicais, quem me impressionou muito foi a Myllena. Achei de uma personalidade vocal muito grande, uma presença de palco boa e a música também muito boa, tanto que eu acho que a Myllena sobrou na turma. Ela é realmente muito boa”, destacou Rocha, durante entrevista ao programa.Em pouco mais de um mês, Myllena viu sua carreira decolar, saltando das casas noturnas de Juiz de Fora para o horário nobre da TV Globo. Tanto sucesso fez com que a gravadora Som Livre lançasse o segundo disco de Myllena que, até então, só havia lançado trabalhos independentes. A canção ‘Quando’, de autoria própria, foi parar na trilha sonora da novela ‘Caras & Bocas’, sendo tema dos personagens Milena e Nicolas, interpretados pelos atores Sheron Menezes e Sérgio Marone. No CD da trilha, Myllena aparece ao lado de artistas como Ana Carolina, Jota Quest, Os Paralamas do Sucesso e Rita Lee, entre outros. O refrão ‘E quando o sol se for e o frio me tocar é com você que eu vou estar’ já grudou na cabeça dos ouvintes das rádios de todo o Brasil, colocando a música entre as mais tocadas nas paradas de sucesso. Isso sem contar a agenda de shows, que está lotada. "Meus pais moravam em uma cidade próxima de Itajubá e temos familiares aí. Quando foi se aproximando o momento do parto nos mudamos para que a estrutura hospitalar fosse melhor. Sou filha de Marconi Varginha e Maria de Fátima Gusmão Varginha, duas quase crianças de 18 e 17 anos na época. Meu pai trabalhava com meu avô materno e viemos de uma cidade no Sul de Minas, Carvalhos, justamente por causa deste trabalho. A família sempre esteve presente em Itajubá. Minhas tias Dagmar, Solange e Lazarita já moravam na cidade há algum tempo", disse.
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