
Participaram da reunião a Dra. Heloisa Cerri e Dr. Alberto Gigante, delegados do SINMED-MG, Dr. Lauro da Costa Vaz, delegado do CRM, e o vereador e presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Vladimir Azevedo (PSDB). Segundo os delegados já foi tentado um contato, para que em parceria com a prefeitura, a situação da saúde pública municipal fosse regularizada.
Durante a entrevista, os delegados frisaram que o problema do atendimento do centro-oeste é a grande quantidade de atendimentos que está além das capacidades do município. Atendimentos que poderiam e deveriam ser feitos nas cidades vizinhas, são direcionadas para Divinópolis. Há um plano do Estado, chamado de Central de Regulação de Leitos, que deveria coordenar esses atendimentos para que não ocorra “estrangulações” no atendimento à saúde, como atualmente acontece em Divinópolis.
Quando questionado sobre a eficácia do plano estadual, o Dr. Alberto Gigante pronunciou que “a região centro-oeste tem, mais ou menos, 1460 leitos conveniados pelo SUS. Desses, em torno de 950 realmente existem, com rotatividade constante de doente. Os 510 restantes, são os leitos ditos ‘fantasmas’, em que o leito fica ocupado, desnecessariamente, por um tempo indeterminado que geralmente ocorre em cidades da região, como Formiga, Pitangui, Carmo da Mata, Santo Antônio do Monte, Pimenta e outras cidades.
A capacidade de solução para esses leitos não resolve a situação e os pacientes que se encontram neles têm certa insegurança, já que não sabem quando serão atendidos ou quando ganharão alta. Por fim, acabam direcionando esses casos para Divinópolis, que possui 250 leitos, desses 950, o que acaba por superlotar o nosso sistema público de saúde.
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