Os funcionários da construtora Norberto Odebrecht que estavam no Equador começaram a deixar o país. Após o presidente equatoriano Rafael Côrrea determinar a saída da empresa brasileira do país sul americano, a Odebrechet procurou todas as vias para se manter no local. Segundo um funcionário, que pediu para não ser identificado, após o ultimato do presidente, a Odebrechet teve dois meses para abandonar o Equador. Ele conta que os funcionários da empresa tiveram que treinar os equatorianos para executarem o serviço que era feito por eles.O funcionário afirma ainda que encontraram muita dificuldade em passar os ensinamentos aos equatorianos. Ele diz que a Odebrecht pensou na hipótese de transferir eles para outra empresa para que pudessem continuar executando os serviços e permanecerem no país. Mais de 20 brasileiros prestam serviço para a Odebrecht no Equador e nem todos deixaram o país. O lavrense Rodolfo Pessoa é um dos funcionários que saíram do Equador. Ele e outros colegas devem ir para Porto Rico.
O Equador mantém uma disputa com o Brasil pelos contratos que a Odebrecht tem no país. O governo equatoriano acusa a brasileira de não ter realizado os consertos da hidrelétrica de San Francisco, paralisada desde junho. O governo equatoriano retirou a execução de três obras da construtora, entre as quais constam as hidrelétricas Toachi Pilaton, Baba; o projeto de irrigação Carrizal Chone e o aeroporto de El Tena.
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