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Exclusivo: 'BLINDAGEM' NO SICOOB GARANTE SAQUE DE COOPERADOS EM CASO DE QUEBRA

A crise pela qual passa o sistema financeiro mundial, que já se reflete em menor liquidez monetária no Brasil, pode representar uma oportunidade de crescimento para as cooperativas de crédito do país, conforme avaliação do ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco. Segundo ele, as cooperativas de crédito, juntas, com a organização hierárquica que possuem, poderão ganhar força no atual cenário. Em um exemplo desta força, uma ação do Sicoob Sistema Crediminas, o banco dos produtores rurais de Minas Gerais, aumentou o valor de cobertura do Fundo Garantidor do Sicoob (FGS). De R$ 20 mil para R$ 60 mil. O fundo é uma espécie de seguro que garante aos associados do Sistema Crediminas a cobertura dos depósitos à vista ou a prazo no caso de a cooperativa de crédito entrar em insolvência ou apresentar problemas financeiros. Ou seja, se a instituição "quebrar", o associado tem a garantia de receber ate R$ 60 mil.


Atualmente, 291 cooperativas singulares são associadas ao fundo. O FGS foi constituído em 2002, fruto da necessidade das cooperativas terem seu próprio fundo, uma vez que os bancos comerciais implantaram seu Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em 1995. Como a legislação não garantia a mesma cobertura aos depósitos de associados de cooperativas de crédito, o sistema se uniu para este novo projeto: criar um fundo próprio. "Crescemos R$ 2 milhões ao mês somando o pagamento das contribuições das Singulares Associadas e o recebimento dos juros da aplicação dos R$ 62 milhões contabilizados até o final de 2008", informa Fábio Mercadante, gerente do FGS. Somente em 2008, os cofres do Fundo receberam mais de R$ 15 milhões, entre contribuições e juros.

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