
O biólogo informou ainda que não sabia que o local era tombado. “Eu sou engenheiro ambiental e não sabia da necessidade da autorização para mexer na estrada. Todas as obras que fizer na minha propriedade solicitarei as autorizações necessárias nos órgãos responsáveis. Inclusive já encaminhei um pedido para o Instituto Estadual de Floresta para cortar algumas árvores”, explicou. O gerente da APA São José e do Refúgio Estadual de Vida Silvestre - REVS Libélulas da Serra São José, Itamar Christófaro Silva, afirmou que a obra foi embargada no dia 11 de setembro, logo após a vistoria da Polícia de Meio Ambiente no local. “Agora o processo segue o trâmite normal, e vai ser encaminhado ao Ministério Público. Acredito que vai ser gerado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para a recuperação ambiental”.
A chefe do escritório técnico, em Tiradentes, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Maria Cristina Seabra de Miranda, alegou estar acompanhando o caso. “Inclusive encaminhei um e-mail para o gerente da APA solicitando informações e providências sobre o que estava sendo feito. Está em andamento um processo de tombamento na Serra São José e existe interesse do Iphan que seja mantida a originalidade do local. Encaminhamos o caso para Procuradoria da República e Promotoria do Turismo e Patrimônio Cultural, em Belo Horizonte também”, disse.
Gazeta de São João Del Rei
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