Após o anúncio da medida provisória que aumenta o salário mínimo para R$ 510, assinada pelo presidente Lula na quarta-feira, 23 de dezembro, a reação das prefeituras foi imediata em todo o país. A preocupação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) é com o impacto que o reajuste de 9,6% vai causar nos caixas das administrações.
O novo valor é superior ao previsto no projeto de orçamento para 2010, que era de R$ 507. Em ritmo de espera pelo impacto, enquanto são fechados os números, os prefeitos da região já estão preocupados porque todo o reajuste precisa sair de caixa próprio.
O presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg) e prefeito de São Sebastião do Paraíso, Mauro Zanin (DEM), disse que reconhece o merecimento dos trabalhadores em receber o reajuste, mas lembrou que as prefeituras acabam de passar por um ano difícil. Apesar do impacto ainda depender das particularidades de cada cidade, os administradores da região, de forma geral, vão sofrer algumas dificuldades para conseguir se adequar ao novo valor.
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