quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

TROTES CHEGAM A 20% EM BARBACENA

Nos dias de hoje dificilmente encontraremos alguma pessoa que nunca precisou dos serviços da Polícia Militar através do telefone 190. Desde uma simples orientação até um pedido de socorro na ocorrência de um desastre, a linha telefônica de emergência da Corporação está disponível a toda a comunidade, dia e noite, gratuitamente. Por sua vez, os usuários também colaboram com a Polícia Militar na medida em que revelam informações sobre a ocorrência de delitos e a localização de criminosos, tornando-se o ponto de partida para inúmeras prisões em flagrante. O sistema de atendimento 190 permite também reposicionar as estratégias de combate à criminalidade, visto que muitas ligações ajudam a mapear os focos de insegurança nos bairros.

Não obstante tanta utilidade, o telefone 190 sempre foi alvo dos trotes telefônicos, uma brincadeira irresponsável e, sobretudo criminosa, que dificulta o trabalho policial, desperdiça tempo e dinheiro público, e prejudica a população. Aliás, a população é a parte mais afetada com os trotes, pois uma viatura despachada para uma ocorrência inexistente deixa de prestar atendimento a quem realmente precisa. As conseqüências são graves e de repente alguém da família daquela pessoa que está passando um trote, pode estar precisando da ação da policia que passa necessariamente pelo 190. “Estamos 24 horas de plantão e dispostos a servir da melhor maneira a população, e quando recebemos um trote ficamos preocupado pois naquele momento alguém pode estar precisando dos serviços da Policia Militar” alerta o 2º Sargento Carlos Eduardo Costa do Centro de Operações da Policia Militar (Copom) unidade do 9º Batalhão.

“Do nosso desempenho depende uma ação rápida das viaturas e, portanto somos treinados para oferecer a população um serviço de qualidade” alertam o cabo Jadir Joaquim de Souza e o soldado Tarley José de Souza que classificam o “Trote” um desrespeito ao cidadão de bem que precisa de um retorno imediato da PM. O coordenador do Copom e chefe do Serviço de Comunicação do 9º Batalhão, capitão Marcelo Reis, lembra que o individuo pego passando “Trote” para a PM ou órgãos similares, está sujeito a uma pena que varia de 6 meses a 1 anos de reclusão. O militar ainda alerta que hoje a tecnologia a serviço da comunicação pode rastrear esta brincadeira maldosa e inconseqüente. Atualmente 20 militares exercem suas atividades no Copom em sistema de revezamento e atendem mais de 720 ligações por dia. Destas ligações, mais de 20% são trotes.
Luiz Lúcio e Carlos Alberto Júnior, Barbacena News

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