sábado, 6 de março de 2010

SJDR TEM QUATRO CASOS SUSPEITOS DE DENGUE

Embora Minas Gerais apresente aumento nos casos de dengue e algumas cidades tenham risco de infestação, como Belo Horizonte, Governador Valadares e Montes Claros; São João del-Rei tem apenas quatro suspeitas. Os bons números, no entanto, não indicam que a cidade esteja livre de contaminação. Pelo contrário, a Secretaria Municipal de Saúde pede que a população colabore e não deixe acumular água em suas residências. Segundo a coordenadora de Epidemiologia, Vânia Aparecida de Paula Gouvêa, em 2009, foram registradas 16 suspeitas de dengue, sendo que cinco foram confirmadas. Todos os doentes foram tratados e curados. Em 2010, a quarta suspeita foi registrada, em 24 de fevereiro, já na metade do período das chuvas. “Teve uma pessoa, nas Águas Gerais, que manifestou os sintomas da doença. Enviamos os agentes de Saúde àquele bairro para fazer o que chamamos de ‘fumacê’, isto é, o pessoal visita o local e as casas procurando por larvas do mosquito e lança fumaça inseticida pelo quarteirão para o combate imediato ao mosquito”, informou a coordenadora de Epidemiologia.

Todos devem se mobilizar
Vânia Gouvêa afirma, ainda, que são encontrados mais focos da larva do mosquito Aedes aegypty em residências do que em locais públicos ou terrenos vazios. Em 2009, os bairros em que se registrou maior número de focos foram: Vila Santa Terezinha, com 34; Pio XII e Matosinhos, com 21. Mas toda a cidade tem que ficar alerta, principalmente o Centro. “A população está informada. Nossos agentes visitam todas as casas da cidade. Porém, o povo ainda não criou o hábito de combater, todo dia, o mosquito. Todos têm que se conscientizar e se mobilizar, porque a gente depende disso para manter os casos de dengue baixos. Está tendo epidemias de dengue em várias cidades.

São João ainda está tranquila, mas não sabemos até quando. Por isso, temos que ficar em alerta”, destacou Vânia. Para o chefe do Centro de Zoonoses e agente de Epidemias, Waldisnei Lopes da Silva, parte da população não faz sua parte e depois culpa a Prefeitura Municipal quando há uma epidemia na cidade. “A Prefeitura faz demais o serviço de conscientização, mas parece que não serve de nada. Muitos não tomam os cuidados contra a dengue. Aí, quando tem uma epidemia, eles nos culpam”, reforçou o agente.
com Folha das Vertentes

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