Esta imagem pode se tornar comum nas próximas décadas na região de Ingaí
A paisagem nas propriedades rurais na região de Ingaí, no Sul de Minas, pode mudar nas próximas décadas. As plantações de eucalipto, que foram arrendadas para atender a demanda da siderurgia e indústria pesada de Minas, pode ceder lugar a uma nova cultura: a cana-de-açúcar. Enquanto os proprietários das terras recebem por volta de R$45,00 por eucalipto, as usinas que utilizam a cana-de-açúcar pagam o dobro desse valor. Segundo um fazendeiro que arrendou as terras por 14 anos, a cana pode ser uma alternativa mais viável e rentável. O eucalipto leva em torno de 7 anos para poder servir para a indústria.
A cana-de-açúcar, como se sabe, é uma das principais culturas agrícolas do Brasil, sendo utilizada principalmente para a produção de açúcares e biocombustíveis. Entretanto, apesar de sua importância para a economia do país, o uso de grandes extensões de terra para o seu plantio prejudica o solo, a agricultura variada e a renda dos pequenos produtores. Uma solução eficaz para amenizar o problema, apontada por agrônomos e engenheiros, é a rotação da produção da cana com a de amendoim. A rotatividade com outras culturas é uma opção simples que beneficia a terra, o produtor e a economia.
Por ser a bola da vez, a plantação de cana-de-açúcar tem ocupado áreas cada vez maiores, suprimindo a produtividade do solo. Uma das saídas para amenizar esse problema está no rodízio do cultivo da gramínea com o de amendoim, a cada cinco anos, em época de renovação da safra. O Estado de São Paulo é o principal produtor mundial de cana-de-açúcar, sendo, não por acaso, o maior produtor de amendoim do país. A rotação das culturas cana-de-açúcar/amendoim já é prática comum por aqui.
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