segunda-feira, 9 de maio de 2011

CRIAÇÃO DE PORCOS A CÉU ABERTO EM PLENA SÃO JOÃO DEL REI

A Ponte dos Cachorros na Vila Nossa Senhora de Fátima deveria ser chamada de Ponte dos Porcos

Cachorros, galinhas e porcos transitam normalmente pelas ruas da cidade
Quem tomará a atitude de solucionar o problema da criação de suínos e bovinos em vias urbanas de São João del-Rei? De quem é a responsabilidade? Estas são perguntas feitas por pessoas que convivem com este tipo de problema há muito tempo em alguns bairros da cidade, como a Vila Nossa Senhora de Fátima, em Matosinhos. Mau cheiro, insetos, lixo e doenças são fatores que agravam a qualidade de vida naquela região.

Habitantes e comerciantes do local reclamam da falta de ação do Poder Público Municipal diante da realidade constatada à beira da conhecida Ponte dos Cachorros. De acordo com uma moradora da Vila, que pediu para não ser identificada, o problema da criação de animais e do mau cheiro por eles provocados agravou-se há cerca de 10 anos com a habitação de lotes ribeirinhos à margem do córrego. “Quase todo final de tarde somos obrigados a conviver com um cheiro insuportável que vem das fezes, da lavagem, enfim, da criação desses porcos”, desabafa a moradora que reflete a opinião da vizinhança.

Vigilância Sanitária
De acordo com a responsável técnica da Vigilância Sanitária da cidade, Patrícia Alves Torga, a solução para o problema da região é bem mais ampla do que se pode imaginar, já que, também, envolve competências de outros órgãos públicos como Secretaria do Meio Ambiente, Polícia Ambiental, Ministério Público e Câmara dos Vereadores.

A proibição
Segundo o Código de Posturas do Município, formulado em 1990, é proibida a criação de animais suínos, bovinos ou similares em áreas urbanas abertas ou residenciais de São João del-Rei. A criação de porcos ou qualquer outra atividade que prejudique ou polua a mata existente numa distância de até 30 metros da margem de ribeirões, rios ou córregos também fere a Lei Estadual de Meio Ambiente, conforme explica o analista ambiental do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Reginaldo da Silva Alves.
da Folha das Vertentes

Um comentário:

Elaine Andrade disse...

Sempre que colocava o lixo pra fora de casa, o meu medo naum era dos cachorros mexerem, mas dos porcos..isso sem contar as vacas que muitas vezes caminham livremente na leite de castro, como se estivessem num campo.
Ai ai..

Nana Andrade