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Magal durante entrevista: "Parte física é muito boa" |
O jeito interiorano contrasta com o estilo desbocado. Vez ou outra, um palavrão escapa durante uma entrevista. Foi assim na primeira vez que passou pela sala de imprensa do Ninho do Urubu. "Considero o Caçapa para c...... (risos)", disse, ao falar sobre o zagueiro, ex-Atlético-MG e Cruzeiro, que é seu conterrâneo. Sem a presença de qualquer dirigente, Magno Aparecido de Andrade, o Magal, foi apresentado. Ainda não vestiu a camisa rubro-negra, mas já vive dias de sonho no Rio de Janeiro. O único reforço do Flamengo até o momento é lateral-esquerdo e tem 24 anos. O mineiro de Lavras, no Sul de Minas, quer conquistar a cidade grande.
Por enquanto, só conhece o percurso Barra da Tijuca-Vargem Grande. E vai ter que esperar um bocado para visitar os pontos turísticos. Na noite desta quarta-feira, ele viaja para a pré-temporada do time em Londrina. Depois da passagem pelo Paraná, vai à Bolívia para enfrentar o Real Potosí. Só volta no próximo dia 26. "Não conheço nada do Rio. Só estive uma vez por aqui para jogar contra o Duque de Caxias, em Volta Redonda". Tudo é novo para Magal. O tamanho do Flamengo, segundo ele, impressiona. Dividir o vestiário com Ronaldinho Gaúcho? Difícil acreditar.
"Joguei só em times pequenos, e estar fazendo parte da equipe do Flamengo é uma satisfação. Fico bastante surpreso com isso. Ronaldinho foi o melhor do mundo. Tem também o Renato, Léo Moura, Maldonado. Fico bem satisfeito com isso. Quando tiver a chance de jogar, vou procurar fazer o melhor para o time e para a torcida, que é maravilhosa e bem grande". O jogador começou a carreira no Guarani-MG, passou por Uberlândia-MG, Villa Nova-MG, Democrata-MG, ASA-AL e Americana-SP. Pelo último clube, realizou 49 partidas, sendo 14 pelo Paulistão e 35 pela Série B do Brasileirão.
Em todos esses clubes, conviveu com as brincadeiras que fazem referência a Sidney Magal, o cantor de "Sandra Rosa Madalena". No Flamengo, elas ainda não começaram. Mas o apelido dado pelo avô foi tema da entrevista coletiva. Não há nenhuma semelhança com o artista. O Magal do Flamengo não canta e ouve músicas evangélicas e hip hop.
por Richard Souza, do Globo Esporte
por Richard Souza, do Globo Esporte
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