terça-feira, 26 de março de 2013

NOVA EMPRESA REALIZA COLETA DE LIXO EM SJDR

Caminhão de lixo que passará a coletar o resíduo urbano
Desde o último dia 18, a coleta de lixo de São João del-Rei, nas Vertentes, está sendo realizada por outra empresa. A mudança foi divulgada pelo prefeito da cidade, Helvécio Reis (PT), no mesmo dia.  O rompimento do contrato com Concretos Vianini Ltda, segundo ele, ocorreu após acordo entre ambas as partes.

Reis afirmou que um dos motivos da mudança foram as reclamações frequentes da população. “A Vianini utilizava três caminhões e tinha um reserva. Mas o estado de conservação deles era muito ruim e sempre davam defeito. O contrato com a Prefeitura era de seis veículos compactadores e dois reservas e isso não estava sendo cumprido. Além disso, a  frequência dos problemas mecânicos começou a prejudicar a coleta que, muitas vezes, nem acontecia”, justificou.

“Fizemos o destrato e, imediatamente, começamos um levantamento de empresas para fazer a coleta de lixo residencial e hospitalar. Exigimos que estivessem à disposição cinco caminhões operantes e um de reserva com data de frabricação de 2012 para cá”, afirmou Reis.  A proposta de menor valor foi da KTM Engenharia, de Belo Horizonte, de R$229 mil, para um contrato provisório de seis meses. “Nos caminhões vêm instalados  reservatórios que não deixam o chorume cair no chão”, destacou o prefeito.

Impasse
Não foi isso, porém, o observado ainda na segunda-feira, 18,  quando um dos veículos estragou na Avenida Josué de Queiroz e deixou vazar a substância. O prefeito afirmou, na terça-feira, 19, que não teve conhecimento do problema. “Defeito pode dar, o que não pode é isso ocorrer com frequência, como era antes”, disse o prefeito.

Realinhamento
Ainda conforme Reis, todas as reclamações populares foram repassadas para a diretoria da Vianini, que procurou a administração municipal informando que não teria condições de melhorar a coleta se não tivesse realinhamento de preço. “Eles pediam um reajuste da ordem de R$298.515,89. O contrato foi assinado por eles em agosto de 2010 no valor de R$75 mil e desde então não houve negociação. O contrato é de cinco anos, mas anualmente pode ser repactuado”, explicou.

Depois de negociações, os dois lados optaram pelo rompimento do contrato, já que ambas as partes estavam insatisfeitas.

Vianini
Segundo um dos gestores da Vianini, Francisco Lobato, a organização cumpriu os requisitos do contato assinado em 2010, inclusive no que dizia respeito aos veículos. Mas a versão sobre os pedidos de reajuste é a mesma do atual prefeito. “Pedimos correções e não fomos atendidos. Então decidimos encerrar a prestação de serviços. Na verdade a Prefeitura não nos queria mais. Talvez quisessem mudanças. Respeitamos”, disse. Apesar de o contrato inicial ter duração para 2015 e ter sido rescindido, não houve pagamento de multas. “Foi mesmo um desligamento amigável”, finalizou Lobato.

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