

O diretor geral do presídio, Bruno Tiso Pereira, considera a
ressocialização o principal objetivo do projeto. “Os presos têm
demonstrado conscientização sobre a importância do trabalho para a
reintegração social. Esta atividade, em especial, além de contribuir na
remissão de pena, alivia a mente e dá confiança em um futuro melhor
para a vida do preso e de seus familiares”, ressalta o diretor.
Passo a passo

O espaço localizado ao lado do Presídio de Boa Esperança, onde é realizado todo este processo, pertence ao Serviço de Obras Sociais da Prefeitura de Boa Esperança, em um terreno de aproximadamente 400m², onde outros presos também cultivam uma horta.
A capacitação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em fibras naturais rígidas foi realizada de 25 a 29 de março deste ano.
Benefício geral
Atualmente cerca de 12.500 presos das unidades administradas pela
Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) exercem as mais
diversas atividades produtivas, que vão desde a construção civil e a
limpeza urbana até a fabricação de circuitos elétricos, material
esportivo e equipamentos eletrônicos, passando por artesanato,
padaria, frigorífico, produção de roupas e sacolas ecológicas.
Para trabalhar nos presídios, penitenciárias ou centros de remanejamento do sistema prisional o detento precisa passar pela indicação das Comissões Técnicas de Classificação (CTCs) das unidades prisionais. Elas são formadas por advogados, médicos, psicólogos, assistentes sociais e agentes penitenciários, que avaliam a situação de cada preso, para avaliar se têm perfil para as vagas disponíveis, analisando, por exemplo, questões de segurança e de saúde.
Pelo trabalho, os detentos recebem remição de pena, ou seja, a cada três dias de trabalho têm menos um na sentença. Além disso, muitos são remunerados diretamente, recebendo, na maior parte das vezes, ¾ do salário mínimo, conforme determina a legislação vigente, ou pela venda daquilo que produzem, como é o caso dos que fazem artesanato.
Para trabalhar nos presídios, penitenciárias ou centros de remanejamento do sistema prisional o detento precisa passar pela indicação das Comissões Técnicas de Classificação (CTCs) das unidades prisionais. Elas são formadas por advogados, médicos, psicólogos, assistentes sociais e agentes penitenciários, que avaliam a situação de cada preso, para avaliar se têm perfil para as vagas disponíveis, analisando, por exemplo, questões de segurança e de saúde.
Pelo trabalho, os detentos recebem remição de pena, ou seja, a cada três dias de trabalho têm menos um na sentença. Além disso, muitos são remunerados diretamente, recebendo, na maior parte das vezes, ¾ do salário mínimo, conforme determina a legislação vigente, ou pela venda daquilo que produzem, como é o caso dos que fazem artesanato.
Nos casos em que o preso é renumerado, o valor do pagamento é dividido
em três partes: 50% pago ao preso no mês seguinte à realização do
trabalho, 25% destinado a pecúlio, que é levantado quando o detento se
desliga do sistema prisional, e outros 25% utilizados para
ressarcimento ao Estado.
O trabalho autônomo reforça o vínculo do preso com a família. São os
familiares que levam o material a ser trabalhado e que vendem o produto
fabricado, gerando renda. O trabalho no sistema prisional tem se
mostrado benéfico a todas as partes: ao Estado, que cumpre sua função
de humanização e ressocialização dos indivíduos que estão presos, aos
próprios detentos, que têm a oportunidade de se profissionalizarem
enquanto cumprem pena, e aos parceiros, que contam com mão-de-obra mais
barata e com alta produtividade.
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